sábado, 20 de dezembro de 2008

AEC: Empobrecer o Curriculo para depois o Enriquecer!

A questão das chamadas Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º Ciclo do Ensino Básico (EB) – conhecidas por AEC – é de grande complexidade. A atenção do senso comum centra-se nas actividades propostas pelo Ministério em parceria com as autarquias (se são boas ou más, se devem ser estas ou outras, etc.) e com a necessidade de ter as crianças em segurança, enquanto os pais trabalham, mas a questão de fundo fica sempre por resolver porque é de mais difícil apreensão.
Prende-se entre outras razoes com a “disciplinarização” do 1º ciclo do EB, um programa rígido que é entendido de forma muito diferente pelos diversos agentes educativos (pais e professores) e com a implementação da medida conhecida por “Escola a Tempo Inteiro”. Uma medida “socialmente útil” que é feita a pensar nos pais. Para os mais conservadores a “disciplinarização” do lº Ciclo, representa o regresso à escola tradicional, apostando nas disciplinas consideradas “nobres” (o português e a matemática) em detrimento das disciplinas menos consideradas, como são sempre as áreas de expressão. Para os educadores/as mais progressistas, que querem uma escola mais participada, que respeite o trabalho dos professores e a cultura das crianças e dos pais, representa um retrocesso, numa versão mais autoritária, e tem sido considerada como um atentado à liberdade de aprender e ensinar.

Nesta perspectiva, a primeira pergunta que se impõe acerca da necessidade de um enriquecimento curricular, é a seguinte: Porque é que se empobreceu o currículo, se depois temos de o enriquecer?

Não se está aqui a defender um tipo de disciplinas contra outro, ou um tipo de saber que seria melhor do que outro, mas sim o que as pessoas pensam da sua própria vida e da vida das crianças que têm a seu cargo. No que respeita especificamente a estas actividades de enriquecimento, esta questão prende-se sobretudo com a nossa concepção de infância.

Entrevista à Lusa

Jornal Público


Diário de Noticias do Funchal

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

European Day of People with Disabilities 2008

Decorre hoje e amanhã em Bruxelas a conferência sob o tema "Acting locally for a society for all"

Em 1992 as Nações Unidas decretaram que Dezembro seria a data para o dia das pessoas com incapacidade. Para marcar a data a Comissão Europeia organiza uma conferência na primeira semana do mês de Dezembro de cada ano em colaboração com European Disability Forum (EDF). Este ano será dias 1 e 2 em Bruxelas.

Haverá sessões temáticas e serão discutidas e apresentadas propostas que permitam ultrapassar as actuais barreiras às pessoas com algum tipo de incapacidade. De facto, estas pessoas tem o mesmo direito a ter acesso a bens e serviços e a contribuir para o desenvolvimento social e economico como qualquer outro cidadão.

mais informações

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Relatorio sobre as AEC em Caldas da Rainha

(...)
as recomendações vão no sentido de acabar com a falta de comunicação, possibilitando a mudança das metodologias e conseguir que as AEC tenham uma componente mais lúdica “para não serem aulas clássicas”. Isto para não sobrecarregar as crianças. (...)

texto completo
Jonal das Caldas

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reitor da Universidade de Lisboa demite-se

António da Nóvoa afirmou que "ninguém compreenderia que tudo mudasse na orgânica da universidade, dos estatutos até à direcção das faculdades, e que o reitor se mantivesse". O ex-reitor referia-se às alterações do estatuto das universidades públicas e ao novo regime jurídico das instituições do Ensino Superior.

texto completo

terça-feira, 11 de novembro de 2008

L'ecole de demain

"Faire un projet pour lécole, c'est faire une hypothèse sur l'état de la soci'et'e. Admettons que la notre se dirigera vers la "fin de léconomie" et que les moyens humains dont il a besoin sreont attribués au système éducatif. Comment utilisera-t-il ces moyens en visant quels objectifs?

L'école et la cité

Un des rôles de l'école est de participer au maintien, dans la cité, de la paix intérieure sans laquelle toute communauté se délite. Cette paix ne peut être préservée que si chacun respecte les règles de vie décidées en commun.
Ce constat nous plonge immédiatement au coeur de la contradiction qu'affronte le système éducatif, si l'on admet que son objectif est d'aider chacun à devenir une personne capable de libérté, liberté de penser comme liberté d'agir.
Cette capacité suppose le résistence face aux idées reçus ou aux comportement imposés. L'enseignement doit alors inciter à ne pas répéter les formules d'un maître à penser, ni à imiter les actions d'un chef. Il propose le doute et le choix personnel; il valorise la non-soumission et peut donc être considéré comme un danger pour la stabili´te de la société."

Mon utopie - Albert Jacquart

As Escolas !

As carreiras não se podem comparar. Cada uma tem as suas especificidades, se a avaliação tem de existir porque também existe na função pública, então os professores (COMO NA RESTANTE FUNÇÃO PÚBLICA) deviam trabalhar 35 horas na escola e ser pagos por cada hora extraordinária. Se assim fosse o Ministério teria de criar as condições para nós trabalharmos: computadores, impressoras, etc. Não é numa sala com 18 cadeiras e 6 mesas que 70 professores conseguem trabalhar, computadores pré-históricos com várias versões do Windows. 1 professor a fazer o trabalho de 1 técnico de informática, que para resolver os problemas técnicos não deveria dar aulas. Se os funcionários públicos não levam trabalho para casa, nós também não deveríamos levar. Por isso as carreiras não se podem comparar. O que diriam os pais se nós estabelecêssemos quotas para o nível 5 e para o nível 4. Aqui não se trata de ser chefe ou mais competente, toda a vida os cargos pedagógicos foram exercidos com competência sem ser preciso haver professores titulares. São só medidas economicistas.
Não é para valorizar o mérito mas apenas para impedir que todos cheguem ao topo da carreira.

Os chefes de departamento eram eleitos democraticamente entre os seus pares, a partir de agora vão ser nomeados pelo director. É preciso ter o poder controlado….

Choque tecnológico…. Equipem as escolas como deve ser, ponham salas com computadores suficientes para servir os alunos das escolas, não seria preciso dar computadores aos alunos. Se a sala de estudo tivesse computadores e fosse minimamente confortável os alunos sentiriam prazer em trabalhar. Não é como na maior parte das escolas que a sala de estudo tem 4 computadores velhos a funcionar mal, numa sala gelada e desconfortável. Os alunos não têm acesso a uma impressora nem a scanner. (grande choque)!

Há alunos beneficiados pela acção social escolar que ainda não têm manuais, os cadernos de actividades destes alunos são usados (com os exercícios todos feitos, as figuras pintadas, os jogos resolvidos, os desenhos feitos), grande motivação…..


Professora do 2º Ciclo EB

domingo, 9 de novembro de 2008

Estamos fartos Sra. Ministra!

Estou cheio disto..... na escola não se aguenta a competição, a burocracia, ainda o que vale são os putos.
Não conheço professor que não subscreva esta frase, e até alguns políticos como é o caso do Miguel Portas

(...)

Estive nas duas manifestações

Porque politicamente estou solidário com esta luta, mas também porque sou pai de dois filhos que estudam na escola pública. Quero que eles gostem das escolas que frequentam. Quero que aprendam, que estudem e que tenham aproveitamento. Sei que têm professores melhores e piores, como estes sabem que têm alunos mais interessantes e interessados e outros nem tanto. É assim a vida, feita de encantos e desgostos. Gosto dela porque é assim, imperfeita e por isso aperfeiçoável. Do que não gosto é de uma escola que, frustrando os professores, não se pode encontrar com os alunos, que são a sua razão de ser. Uma escola de professores desesperados e angustiados é uma escola que morre dentro de muros. É por isso que a ministra até podia ter a melhor avaliação deste mundo, mas não servir. A avaliação que urge não é a dos professores, mas a de um ministério e de uma ministra que têm sido incapazes de perceber o mal que estão a fazer às próprias escolas. Não preciso de muita papelada nem de conselhos científicos para concluir que o problema mora em cima.texto completo

Miguel Portas

sábado, 8 de novembro de 2008

- Stora alguém pode ser castigado por uma coisa que não fez?
- Não!
- Fixe... é que eu não fiz os trabalhos de casa!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Temos de acreditar que a Senhora Ministra nao mente.

LUSA: Como comenta o início do Ano lectivo?

No ano lectivo 2007/08 falou-se muito de Escola e muito pouco de Educação.

O ano lectivo de 2007/2008 foi marcado por grandes polémicas em torno das medidas de politica do Governo e da forma com essas medidas afectaram a vida das pessoas e controlaram os seus quotidianos e modos de viver. As greves dos professores/as e dos estudantes, as lutas sindicais, os constrangimentos orçamentais, as atitudes comportamentais dos diferentes actores do sistema educativo (pais e encarregados de educação, estudantes, professores/as e funcionários/as e membros do governo). Muitos docentes ficaram sem emprego e muitos outros foram obrigados a aceitar ofertas de trabalho precárias (por exemplo na chamada Escola a Tempo Inteiro). Nada disto é novidade.
Mas toda a polémica girou em torno da organização do sistema político-educativo e muito pouco ou nada se falou sobre acesso, construção e difusão do conhecimento, que é a razão máxima do sentido da educação escolar.

Não se pode falar de medidas de política educativa, sem ter a noção de que essas mesmas medidas são o reflexo de uma política marcada por um determinismo governativo. O que o Ministério fez, fez bem do ponto de vista deles. A questão é que apostaram num projecto para a vida escolar que não foi, a avaliar pelos protestos, consensual e bem aceite pela população em geral e pela comunidade educativa em particular. Ou não teria havido contestação.
A Sra Ministra diz hoje através do Jornal Público que “a contestação faz parte da vida social e temos de estar preparados”, e tem razão. No entanto, é preciso dar ouvidos a esses protestos porque é verdade que só contesta quem não está contente.


Se estão reunidas as condições de trabalho para o ano lectivo 2008/09?

Do meu ponto de vista só estão reunidas as condições:
1 – se o Ministério garantir que tem uma grande confiança nos diferentes agentes educativos (professores, estudantes e funcionários), que frequentam os espaços escolares, e eles sintam isso; De facto as escolas foram invadidas pela burocracia deixando muito pouco tempo para leccionar;
2 – Estiverem reunidas as condições de equidade no acesso à educação, sem qualquer tipo de exclusão, designadamente de pessoas cegas, surdas ou com mobilidade reduzida, e que o sistema educativo assegure a eliminação de qualquer tipo de barreiras ao longo dos seus percursos de formação. De facto, no ano lectivo 2007/08 o Ministério praticamente acabou com a possibilidade de apoio aos crianças e jovens com NEE.

Neste momento, o ambiente que se vive nas instituições escolares é de grande tensão e desconfiança e entravam o exercício efectivo de uma cidadania plena, igualdade, o direito à qualidade de vida, à educação, à cultura e ciência e à fruição e criação cultural.
Se a Sra. Ministra diz publicamente que estão reunidas as condições para um melhor serviço público de Educação no próximo ano lectivo..... temos de ficar à espera para ver e mais importante que isso - sentir!

Maria José Araújo

E se deixassemos as crianças entreterem-se a si proprias?

Ministra da Educação prepara a criação do professor generalista

Profblog

Luse - Entrevista com a Ministra


Vamos ver como vai ser feita esta medida... para podermos falar, mas de facto à priori apetece dizer:
Mas será que os adultos não podiam deixar as crianças em paz?
Isto agora todos as vão entreter? Ocupar....

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Gatos na Escola para combater os Ratos!

Pais e encarregados de educação preocupados com os ratos que apareceram na escola da Agra no Porto, fazem protesto...

Talvez levar alguns gatos para a Escola.

Os gatos acostumam-se a pequenos espaços, exigem poucos cuidados, são óptimas companhias para crianças e adultos e são econômicos. Além de que há imensos gatinhos por aí a precisar de um lar!

Adopte um na VivAnimal

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Dia 17 Outubro Dia Internacional da Erradicaçao da Pobreza

Apostar na educação pré-escolar contribui para baixar os níveis de pobreza, revela o estudo de Perry
"
High/Scope Perry Preschool Study

Lifetime Effects: The High/Scope Perry Preschool Study Through Age 40 (2005)
This study — perhaps the most well-known of all High/Scope research efforts — examines the lives of 123 African Americans born in poverty and at high risk of failing in school.

From 1962–1967, at ages 3 and 4, the subjects were randomly divided into a program group that received a high-quality preschool program based on High/Scope's participatory learning approach and a comparison group who received no preschool program. In the study's most recent phase, 97% of the study participants still living were interviewed at age 40. Additional data were gathered from the subjects' school, social services, and arrest records.

The study found that adults at age 40 who had the preschool program had higher earnings, were more likely to hold a job, had committed fewer crimes, and were more likely to have graduated from high school than adults who did not have preschool. "

site

terça-feira, 14 de outubro de 2008

The Classroom of Popular Culture

What video games can teach us about making students want to learn

by James Paul Gee

Why is it that many children can’t sit still long enough to finish their homework and yet will spend hours playing games on the computer? Video games are spectacularly successful at engaging young learners. It’s not because they are easy. Good video games are long, complex, and difficult. They have to be; if they were dumbed down, no one would want to play. But if children couldn’t figure out how to play them—and have fun doing so—game designers would soon go out of business.

A Instituiçao nao se muda por decreto

Os jovens que frequentam hoje os estabelecimentos de ensino público obrigatório, formados diante das tecnologias são bem diferentes daqueles que o frequentavam há doze anos atrás, têm interesses diferentes, aprendem de forma diferente e sentem-se desligados das escolas que frequentam, pois estas pouco ou nada têm em comum com os seus quotidianos — quer do ponto de vista da organização do espaço, quer dos programas e dos respectivos conteúdos. Mas apesar de todos os anos muita coisa mudar nas escolas — entram e saem novos estudantes e professores, mudam os objectivos, os programas, as preocupações, as acções.....
De entre as condições favoráveis à mudança há a considerar a descentralização. Quando se generaliza uma medida que procura inovar ou mudar os comportamentos na escola nem sempre se tem em conta as experiências e resistências psicológicas dos professores e portanto substima-se este problema. Os trabalhos de Grácio, Benavente, Nóvoa, entre outros, têm mostrado como a resistência à mudança pode ser perspectivada de várias formas e até contrariada se entendermos que as instituições são feitas de pessoas e que portanto, o que está em causa não é o facto da organização ser ou não resistente à mudança, mas que qualquer mudança ou inovação só é uma realidade quando os os professores se consciencializam do potencial dessa mudança e adoptam novos comportamentos. Ou seja, só há mudança se os diferentes agentes educativos assim o entenderem. Para usar as palavras de Michael Crozier a instituição educativa não se muda por decreto.

Assim parecia ser, porque hoje de facto, nem que os professores/as queiram fazer mudanças não conseguem: a burocracia, o autoritarismo e a falta de respeito pela sua autonomia na Escola atingiu um ponto tal que todos os dias os ouvimos dizer "assim não dá" Sra Ministra!

Combater a info-exclusao

Desde 1996 que em Portugal se fala da Internet nas escolas e da necessidade de criar condições para garantir o acesso de todos, incluindo os cidadãos com necessidades especiais, aos benefícios das novas formas de comunicação e combater a info-exclusão e as desigualdades culturais, sociais e económicas. Mas demora....

FEIRA DO LIVRO DE FRANKFURT

A maior feira editorial do mundo desde 1949

site

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dia Europeu da Prevenção Rodoviária

A Polícia de Segurança Pública realiza hoje uma Operação Nacional de Fiscalização de trânsito com o objectivo de alertar para o uso de cintos de segurança e de cadeirinhas nos transportes particulares e colectivos de crianças.
Jornal Público

A história de Nenelo

Hoje, em Lisboa, mais uma escola fechada a cadeado pelos pais

Os espaços contribuem para o "sucesso educativo das crianças"?

Um entendimento do ambiente educativo em que as crianças se encontram é importante porque antes de mais indica à própria criança o que esta pode fazer. O espaço, a forma como está organizado e arranjado é muito importante para as crianças.
Os modelos e espaços de atendimento para crianças (escolas, creches, jardins de infância, parques infantis, museus etc), bem construídos e que contenham elementos da sua (s) cultura(s) - desenhos, brinquedos, mobiliário e equipamentos adequados ao seu tamanho - , são reveladores de como a importância do espaço para a criança já é geralmente entendida pelos adultos que por elas se responsabilizam como condição do seu bem-estar e equilíbrio socio-emocional.

Uma escola é talvez o espaço em que a criança está mais tempo durante o dia (agora com a Escola a Tempo Inteiro).

Mas palavras para quê?
Ter no centro da capital uma escola que tem de ser fechada a cadeado para chamar à atenção da autarquia e do Ministério para a sua degradação mostra bem como se trata a educação. O espaço é fundamental para o sucesso vital e claro educativo das crianças (e adultos que com elas convivem).

Contre les jouets sexistes

Serão as crianças de hoje adultos menos sexistas? Constituirão elas uma sociedade mais tolerante e igualitária?

Porque será que os rapazes se imaginam journalistas, pilotos, cosmonautas, aviadores enquanto que as raparigas dizem simplesmente sonhar ... . com uma casa?

"Aux petites filles les dinettes, les poupons, les Barbie, les robes de princesse et les machine à laver miniatures ... comme Maman!
Aux petits garçons les ateliers de bricolage, les personnages musclés et guerriers, les jeux de conquête ... comme Papa?

Des associations antisexistes prennent la parole dans cette ouvrage ambitieux et percutant, qui révèle l'ampleur de la discrimination sexiste que subissent les enfants et la manieère dont se construisent le masculin et féminin au travers des jouets et de leurs usages"

Fruto de um trabalho colectivo o livro "Contre les Jouets sexistes" Éditions l'Échappée propõe pistas para combater o sexismo no quotidiano dos mais jovens.

domingo, 12 de outubro de 2008

"Magalhães" vai dar a volta ao mundo da aprendizagem?

(...) o grande desafio que se coloca agora aos educadores/as é o de ajudar as crianças mais pequenas a usar efectivamente os computadores e o acesso à internet de forma criativa, para que possam adquirir competências tecnológicas que possibilitem ou ampliem o seu acesso ao conhecimento. Deixar as crianças explorar, e explorar com elas, não só com o intuito de ajudar, prever e controlar, mas também com a vontade de com elas aprender e descobrir o mundo virtual.
A página da Educação

domingo, 5 de outubro de 2008

Um computador por criança / one laptop per child

In this exclusive interview with LAPTOP, Nicholas Negroponte speaks freely on the ambitious One Laptop Per Child Project.

By Joanna Stern
24.04.2007

One Laptop per Child was started as a nonprofit organization two and a half years ago. Every project I have ever done in my life has been a vector toward this one. The early work of Professor Seymour Papert, the creator of the once-popular Logo programming language, provides the foundational theories of children learning through computers--what we call constructionism. In 1981, we were using Apple IIs in primary schools in Senegal.

Entrevista



The founder of the MIT Media Lab, Nicholas Negroponte pushed the edge of the information revolution as an inventor, thinker and angel investor. Now he's the driving force behind One Laptop per Child, building computers for children in the developing world.

A pioneer in the field of computer-aided design, Negroponte was perhaps best known for founding and directing MIT's Media Lab, which helped drive the multimedia revolution and now houses more than 500 researchers and staff. An original investor in WIRED (and the magazine’s "patron saint"), for five years he penned a column exploring the frontiers of technology -- ideas that he expanded into his 1995 best-selling book Being Digital. An angel investor extraordinaire, he's funded more than 40 startups, and served on the boards of companies such as Motorola and Ambient Devices.
But his latest effort, the One Laptop per Child project, may prove his most ambitious. The organization is manufacturing the XO (the "$100 laptop"), a wireless Internet-enabled, pedal-powered computer costing roughly $100. Negroponte hopes to put millions of these devices in the hands of the children in the developing world by 2010.
"If Nicholas Negroponte can achieve his ambition of distributing $100 laptops to the world's disadvantaged children, he will help redefine philanthropy and see his name added to a list alongside the likes of Carnegie, Ford and Rockefeller."
Technology Review

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Qu'est-ce que l'autorité ?

Pour éviter tout malentendu, il aurait peut-être étè plus sage, dans le titre, de poser la question: que fut l'autorité? - et non:qu'est-ce que l'autorité ? Car c'est, à mon avis, le fait que l'autorité a disparu du monde moderne qui nous incite et nous fonde à soulever cette question. Comme il ne nous est plus possible de prendre appui sur les expériences authentiques et indiscutables, communes à tous, le mot lui-même a étè obscurci par la controverse et la confusion. (...)

Como a autoridade pressupõe sempre obediência, pensamos sempre a autoridade como forma de poder ou violência.

Hannah Arendt (1954) La Crise de la Culture. Paris: Édition Gallimard 1972

A escola e a violência(s)

Um episódio desagradável de "violência física" numa Escola do lº Ciclo do Cerco do Porto. A violência nunca tem justificação mesmo que possa ter uma razão. "Bato primeiro pergunto depois" incompreensivel em qualquer situação e repreensível em adultos que deviam dar o exemplo aos seus filhos.
Esta notícia já devidamente comentada pela Associação de Pais da Escola e pelo responsável da DREN quando refere:
- Só por motivo "devidamente justificado podem os pais entrar na Escola. Mesmo nos horários de entrada e de saída têm de esperar pelos filhos à porta do estabelecimento " disse o director adjunto da DREN à Lusa.

Notícia

Incidente destes, sempre lamentáveis, não ajudam a criar uma comunidade educativa empenhada na qualidade do ambiente educativo que se pode proporcionar às crianças e jovens, pois mesmo antes de saber o que se passa já se entra no acto agressivo que não dignifica ninguém não resolve nada e põe em causa o trabalho de anos.

Quanto à EB1 do Cerco é uma boa Escola empenhada no trabalho com os alunos/as, dedicada à causa de aprender e ensinar testemunhado por muitos e muitas e que se vê agora numa situação desagradável e sem justificação....

Um testemunho do que se passa nas Caldas mas que é comum a muitas outras escolas do país

Sindicato dos professores lança alertas e reivindicações no início do ano escolar

Fernando Jeronimo - Sindicato de Profs. das Caldas mostra em entrevista ao Gazeta das Caldas a sua preocupação em relação às condições de trabalho dos professores e ao ambiente educativo proporcionado às crianças na Escola a Tempo Inteiro.

Entrevista dia 1

“É uma violência psicológica colocar um aluno sete ou oito horas restringido numa sala de aulas”, disse Fernando Jerónimo.
Texto dia 3 Out.

A questão do ambiente demasiado escolarizado ser ou não prejudicial para as crianças é uma questão central na análise do que se passa na Escola. Estão muito tempo - cerca de 8h a 9h - no mesmo local, com actividades semelhantes ou quase iguais do ponto de vista metodológico, mexem-se pouco porque há falta de espaço para o fazer e não têm grandes alternativas de escolha .

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Moodle na Escola da Ponte

Moodle na Escola da Ponte

Devem as crianças mais pequenas ter um portátil na escola?


Muitos educadores/as têm mostrado publicamente as suas preocupações sobre o acesso à Internet agora facilitado às crianças do lº Ciclo com o computador "Magalhaes"
Qual a sua opinião?

Seymor Papert

Expert on how technology can provide new ways to learn, his contributions go beyond education: mathematician and cofounder with Marvin Minsky of MIT .....

Texto

Papert é o teórico mais conhecido sobre o uso de computadores na educação, tendo criado, na década de 1970, a linguagem de programação Logo, para crianças, quando os computadores ainda eram limitados.

Textos do autor


Acha que o computador é um equipamento importante para as crianças?

E na escola?

Devem ou não as crianças ter um portátil para as suas tarefas escolares?

A maior feira de Videogames do mundo

Tóquio, 9 out (EFE).- A maior feira de videogames do mundo, Tokyo Game Show, começou hoje no Japão com 879 novos produtos e um desafio: conseguir que cada membro de uma família tenha um videogame

notícia

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Jogos de Playstation nas escolas - Jornal da Madeira

Jogos de “playstation” “recomendado” nas escolas
Especialista em Educação, Maria José Araújo, defende que é urgente respeitar o brincar das crianças do primeiro ciclo e como tal disponibilizar-lhes jogos de “playstation” nas escolas para que possam descansar do trabalho da sala de aula.
Jogos de "playstation" nas escolas para as
crianças brincarem e descansarem do trabalho da "sala de aula" é uma proposta para as Actividades de Enriquecimento Curricular de uma especialista em Educação para evitar o "risco de acabar com a infância".
"É urgente respeitar o brincar das crianças e reabilitar o sentido da actividade lúdica" na Escola a Tempo Inteiro, disse à agência
Lusa Maria José Araújo, investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativa da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
Para Maria José Araújo, o prolongamento do horário das escolas primárias, em vigor desde 2006, é "inegavelmente" uma medida "socialmente útil", mas se houver "condições físicas e humanas para o fazer" e garantia de que as actividades que se fazem com as crianças vão ao encontro dos seus interesses.
O horário pós-escolar deve apostar em actividades lúdicas e culturais, em vez de "ser só actividades programadas e organizadas em função da aprendizagem escolar", afirmou a investigadora, que está a fazer uma tese de doutoramento sobre a relação entre tempo livre e tempo de trabalho escolar em espaços educativos frequentados por crianças entre os 6 e os 12 anos.
"Os adultos querem as crianças ocupadas e esquecem-se de que as crianças que frequentam o 1º ciclo são muito pequenas, que estiveram toda a manhã ou toda a tarde a trabalhar na sala de aula, cumprindo o seu ofício de estudantes, e que precisam de descansar", sublinhou.
Para a investigadora, é preciso apostar no que as crianças gostam, como jogar "playstation" e ter computadores com acesso à Internet.
"Os bons jogos de vídeo (as consolas) tanto do agrado das crianças têm imensas potencialidades que os adultos, que não jogam, não conhecem e desprezam", comentou Maria João Araújo, que tem vindo a trabalhar nas vantagens deste tipo de jogo e a tentar perceber por que é que os pais tanto resistem a deixar os miúdos jogar.

Bibliotecas mais
atractivas

As escolas deviam apostar também em "boas" bibliotecas com materiais interessantes para que as crianças possam escolher, como livros, jogos e revistas, disse à Lusa, reconhecendo que já há algumas instituições a fazer isso.
Maria José Araújo defendeu ainda a reabilitação de jardins da cidade, para que os educadores possam para lá ir com as crianças, e actividades ligadas ao cinema, teatro e música para os mais pequenos
descobrirem estas formas de arte.
"Muitos professores de música e de expressão plástica têm-se queixado, nas entrevistas que faço, que não têm condições de trabalho na escola ou neste programa da escola a tempo inteiro", contou.
As queixas vão para a falta de instrumentos e para as salas, que "não estão preparadas para que eles possam trabalhar com as crianças". "Como as crianças já estão muito cansadas é o caos e isto é verbalizado por estes professores e até por muitos directores das escolas que dizem que tudo funciona pela boa vontade dos educadores e que o Ministério da Educação não sabe o que se passa", acrescentou.
Maria José Araújo salientou que os adultos têm de começar a acreditar que as crianças sabem, muito bem, entreter-se e que precisam somente que lhes seja criado o ambiente e as condições para que o possam fazer em segurança.
"Estas medidas não podem partir só das necessidades dos pais. Têm de partir das necessidades e da felicidade das próprias crianças para que não se corra o risco de acabar de uma vez por todas com a infância", rematou.


O horário pós-escolar deve apostar em actividades lúdicas e culturais, em vez de "ser só actividades programadas e organizadas em função da aprendizagem escolar", afirmou a especialista em Educação, Maria José Araújo, que está a faxer um doutoramento sobre a relação entre tempo livre e tempo de trabalho escolar.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Dar Tempo às Crianças para serem Crianças

É urgente reabilitar o Brincar das Crianças

São crianças, mas incutem-lhes responsabilidades de adultos. Passam quase a totalidade do dia na escola, enquanto os pais se encontram no trabalho. Não há problema quanto à escola a tempo inteiro, o problema está nas actividades que são oferecidas às crianças. “Há um excesso de actividade escolarizada, em detrimento da actividade lúdica. As nossas crianças não brincam”. (...)

Canal UP Universidades e Politécnicos

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Reabilitar o brincar das Crian;as

Expresso online publica noticia sobre Escola ~Tempo Inteiro
Expresso online

Investigadora da Universidade do Porto critica as AEC

As crian;as depois de um dia de Escola precisam de descansar.
Profblog

terça-feira, 6 de maio de 2008

A nao perder

Pittsburg International Children's Theatre

Now in its 22nd year, the Pittsburgh International Children’s Festival will debut May 14-18 at a new site in Oakland with the Festival grounds to be located on the lawns of the University of Pittsburgh campus and Schenley Plaza. ... Read more below

Mais informações

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Escola Tempo Inteiro tambem no 2º Ciclo EB

Ministério da Educação pondera alargar a Escola a Tempo Inteiro também para alunos do 5º e 6º ano de escolaridade.

Posição da CONFAP

Novo comentario

Novo comentário na mensagem "Implementaçao da escola a tempo inteiro":

Vamos ser realistas: os horários das escolas não podem contiuar como à 20 anos atrás. Hoje em dia as mães já não ficam em casa a cuidar dos filhos, a ir buscá-los à escola, etc. Hoje em dia por opção ou necessidade ambos os pais trabalham fora. O que será preferível? Irem para atl privados caros e onde todas as actividades extra são pagas, ou ficarem na escola junto dos colegas de turma com actividades gratuitas que enriquecem o seu percurso escolar e de algum modo os prepara para o 5ºano?
Só é pena não ter sido implementado em todas escolas, como no caso do meu filho que tem 2 actividades 2 x por semana. Ou seja esta diferença entre escolas e agrupamentos vai fazer com haja crianças com mais actividades no seu curriculo do que outras.

Filomine

A autoridade não se impõe, conquista-se

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