Será que valeria a pena incluir o estudo do inglês no currículo, como defendem pais e sindicatos de professores, já que as escolas têm obrigatoriamente de oferecer esta língua como AEC?
- A aprendizagem de uma segunda língua - a ser obrigatória - deve fazer parte do currículo.
Apesar de as escolas terem de oferecer inglês no primeiro ciclo, a sua frequência é facultativa. Será que uma criança que chega ao quinto ano e volta a ter as primeiras noções de inglês, juntamente com outras que nunca tiveram não se desmotiva?
- Nesta fase da vida, as crianças devem aprender uma segunda língua sobretudo falando e não aprendendo gramática ou sintaxe. A aprendizagem de uma língua estrangeira (uma segunda língua) deve ser feita, ou deve ser aprendida como se aprendeu a língua materna e não com programas que impliquem conteúdos muito escolarizados. A aprendizagem informal e que parte da vontade das crianças é vantajosa e não interfere com nenhum programa curricular, muito pelo contrário.
As crianças pequenas aprendem uma ou mais línguas com muita facilidade, desde que tenham essa possibilidade. Neste sentido, dar oportunidade a que as crianças possam estar num ambiente onde se aprende naturalmente uma língua é vantajoso. Aliás, muitas crianças aprendem inglês cantando ou ouvindo “bonecos” dos desenhos animados na TV.
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