sábado, 4 de fevereiro de 2017

Trabalho e organizacao coletiva

Esta semana pelo menos dois assuntos de relevo, ligados ao trabalho, merecem a nossa atençao.
O debate sobre o emprego e a remuneracao
A greve dos funcionários nao docentes

Sobre o primeiro topico vale a pena ler o texto de Sandra Monteiro, publicado no "Le Monde Diplomatique"

" Não há nada como a discussão sobre o trabalho para tornar claro que o conflito social e a luta de classes estão bem vivos, mesmo (ou sobretudo) depois de décadas de proclamação neoliberal de um suposto advento da sociedade do consenso e da globalização feliz. O debate sobre questões laborais mostra que não estamos todos no mesmo barco nem remamos todos no mesmo sentido. Há políticas que prejudicam toda a gente, e sabemos que as mais igualitárias e universais são as que constroem sociedades que funcionam melhor para todos. Mas há também interesses divergentes, em conflito, cuja resultante depende muito da correlação de forças entre os mais e os menos poderosos.
(...)"
http://pt.mondediplo.com/spip.php?article1158


Sobre a greve dos funcionários nao docentes vale a Pena dizer que se trata de um assunto muito complexo. Independentemente das diferentes razoes apontadas para a greve a verdade é que sao pessoas que, quase sempre, estao "invisiveis" nas escolas. Sao estes  funcionários que tem de estar sempre disponiveis para os organs de Gestao, para as diferentes instutuicoes que interagency com a comunidades escolar, para pais e encarregados de educacao, para as criancas e Jovens no seu papel de alunos, para os professores e colegas ....
O papel imprescindivel destas pessoas nem sempre é reconhecido.
Sao educadores e educadoras que diariamente distribuem afetos, fazem mediacao de conflitos ....
. Pouco podem dizer e escutam muito ...
Está portanto na altura de alguém os escutar !!!



A autoridade não se impõe, conquista-se

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