quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Relatório do Conselho Nacional de Educação: Estado da Educação 2011 - A Qualificação dos Portugueses

O Conselho Nacional de Educação publicou o Relatório "Estado da Educação 2011 - A Qualificação dos Portugueses".

"Trata-se de um retrato da Educação em Portugal, do pré-escolar ao ensino superior, com especial incidência na problemática da qualificação.

O Relatorio mostra a evolução da qualificação dos portugueses, sobretudo no decurso da última década, identifica avanços, problemas e desafios e apresenta recomendações dirigidas às autoridades educativas."


Todo o documento aqui:
http://www.cnedu.pt/images/stories/2011/PDF/Estado_da_Educacao_2011_web.pdf

Indisciplina na escola

É preciso alguma atenção a abordar ao tema da indisciplina em contexto escolar. "Temos de ter cuidado para não remeter a discussão desta problemática para o contexto da escola pública e, nesta, para o Ensino Básico, achando que a escola pública é o 'armazém' de todas as desgraças socais".(...) "Frequentemente a dificuldade de discutir a questão da disciplina e/ou falta dela na escola é porque se misturam coisas de âmbitos muito diferentes. Misturam-se aspetos legais, sociais, morais, éticos, etc".

A escola, pública ou privada, é o local onde crianças e jovens passam grande parte do seu tempo e tem de ser olhada como uma instituição que deve promover a participação e a justiça. (...)
"A questão que se coloca e como é que os estudantes podem participar ativamente nos processos que lhe dizem respeito?" "Se os alunos não se sentem parte da escola não a respeitam e compete aos professores mostrar o que é o respeito. "Que esforço temos nós, professores, de fazer para ajudar os estudantes a compreender que a escola é, também, deles? Esta é uma questão central."

"Os assuntos de interesse para a escola têm de ser discutidos internamente com todos: professores, diretores, funcionários e estudantes." (...)
No que respeita à intervenção directa dos pais na instituição escolar os pais não podem intervir enquanto 'proprietários' dos filhos, mas enquanto cidadãos empenhados, a todos os níveis da vida social, que respeitam os direitos dos seus filhos que estão legitimamente inquietos com o seu presente e também com o futuro imprevisível que os espera.

Respeitar as crianças e tentar que se envolvam nos processos que lhes dizem respeito é realmente o esforço que me parece essencial fazer.(...)
M Jose Araujo


http://www.educare.pt/educare/Atualidade.Noticia.aspx?contentid=AFE1FF4B45AB4B2EE0400A0AB8003C4A&opsel=1&channelid=0

A autoridade não se impõe, conquista-se

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