100 anos da Tuna Musical de Santa Marinha
Há 2 semanas
Durante a semana e nas horas normais de trabalho dos pais e encarregados de educação, as crianças estão na escola, no ATL ou noutros espaços fechados e muito raramente em espaços de ar livre, em contacto com a natureza. O que isto quer dizer é que nunca saem de ambientes semelhantes, marcadamente organizados em função de pressupostos educativos e sociais que negligenciam e que secundarizam (para não dizer desprezam) os aspetos vitais e lúdicos das crianças. Dado isto, e tendo em conta que os aspetos escolares são centrais na organização diária do seu tempo, torna-se-nos evidente que será necessário inverter a situação, protegendo a liberdade das crianças que têm, em primeiro lugar e sobretudo, de brincar e organizar as suas brincadeiras. As crianças só aprendem porque brincam e a cultura que a natureza pode proporcionar faz delas pessoas mais calmas, mais inteligentes, mais sábias, mais competentes academicamente, mais ativas, mais tolerantes, mais sociáveis...
Todos temos o direito humano a uma relação significativa com a natureza e temos as responsabilidades que vêm com esse direito, quanto mais tecnologia possuímos, de mais natureza necessitamos.
Há muita informação sobre os benefícios das atividades de natureza, de vários pontos de vista: intelectual, emocional, psíquico, social, educativo, cultural, lúdico... Assim, reconhecer que as crianças são “cientistas” inatas, que descobrem os animais, as plantas, o mundo nesse gigantesco laboratório de aprendizagem que a natureza propicia é reconhecer que o sucesso escolar em tudo depende disso.
A exposição ao ambiente natural leva as pessoas a nutrir relacionamentos próximos com outros seres humanos e é essencial para o sucesso de qualquer criança na escola e na vida.
Publicada por M Jose Araujo à(s) 05:44 0 comentários
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