sexta-feira, 15 de maio de 2009

Investigador defende que futuro do ensino pede «inundação» de tecnologias e escola criativa

O futuro do ensino passa por uma "inundação" de novas tecnologias de informação e comunicação mas também por uma escola criativa e inovadora que seja exemplo para a sociedade, defendeu António Osório, investigador da Universidade do Minho.
Para António Osório, "as escolas do presente e do futuro devem recorrer, de forma permanente, aos computadores, mas também às tecnologias verdes, à experimentação científica e ao desporto".
O investigador falou à margem do «Challenges 2009» - IV Conferência Internacional de Tecnologias de Informação (TIC) e Comunicação na Educação, que hoje começou na Universidade do Minho (UMinho), em Braga. Organizado pelo Centro de Competência da instituição, acolhe 400 investigadores e professores de diferentes graus de ensino, que "partilham e discutem experiências e projectos de inovação com as TIC".
Osório sublinhou que a implementação de computadores no ensino, como o Magalhães, não dispensou " os professores das escolas” e que hoje em dia o seu aproveitamento integral exige “professores mais bem formados".
O docente universitário sublinha que as escolas vão evoluir, ainda mais, na utilização de tecnologias, acentuando que, se tal sucede nos hospitais, em organismos públicos e privados, "a escola não pode ficar de fora".
António Osório, em conjunto com o docente Bento Duarte Silva, acaba de editar um artigo intitulado «As Tecnologias de Informação e Comunicação da Educação na Universidade do Minho» no livro 'Dez Anos de Desafios à Comunidade Educativa'.
Recordam que, na década de 70, "muito antes de se conhecerem as potencialidades da informática", se introduziu em todos os cursos de formação de professores do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário a disciplina de Informática e Aplicações. A formação em tecnologias de informação e comunicação foi igualmente preocupação na formação de professores do 1º Ciclo e Educadores de Infância desde meados da década de 80.
Bento Silva e António Osório recordam que "o projecto Minerva trouxe para as escolas os primeiros computadores", e, ao mesmo tempo, "foi pioneiro no colocar os meios de telecomunicação ao serviço da partilha de experiências educativas".
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=31646&op=all - 2009-05-14

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