Por José Soeiro
Publicado em "Plataforma Barómetro Social"
Decorreu entre 20 e 27 de Junho, mais uma vez, o Festival Internacional de Teatro do Oprimido (TO) que há quatro anos se realiza em Pula, na Croácia, e que se tem transformado num dos espaços mais interessantes de encontro e troca de experiências de activistas do TO um pouco por todo o mundo. Com debates – este ano, sobre a experiência teatral no Movimento dos Sem Terra, no Brasil -, oficinas – neste caso sobre utilização de materiais recicláveis; sobre a estética épica e dialéctica; sobre o som e o ritmo no TO; e sobre a utilização do teatro em campanhas activistas – e com sessões de teatro fórum – este ano, com a presença de dois grupos da Sérvia, a trabalhar sobre o direito à educação e sobre o papel das mulheres ciganas; de dois grupos portugueses, com intervenção no movimento estudantil e na questão da informação e emancipação sexual; de um grupo de jovens alemães filhos de imigrantes e refugiados com uma peça sobre a “integração”; e de um grupo croata a trabalhar as questões de género –, o Festival Pula Forum tem permitido o interconhecimento e a partilha entre colectivos e grupos envolvidos num dos movimentos teatrais mais dinâmicos da actualidade.
(...) O nosso corpo é, com efeito, um arquivo da nossa experiência mas é também, em grande medida, domesticado pela forma dominante como se concebe cada “papel social” que temos, cada “identidade” e a sua “performance”.
Todo o artigo em : http://barometro.com.pt/archives/361
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