quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reitor da Universidade de Lisboa demite-se

António da Nóvoa afirmou que "ninguém compreenderia que tudo mudasse na orgânica da universidade, dos estatutos até à direcção das faculdades, e que o reitor se mantivesse". O ex-reitor referia-se às alterações do estatuto das universidades públicas e ao novo regime jurídico das instituições do Ensino Superior.

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

L'ecole de demain

"Faire un projet pour lécole, c'est faire une hypothèse sur l'état de la soci'et'e. Admettons que la notre se dirigera vers la "fin de léconomie" et que les moyens humains dont il a besoin sreont attribués au système éducatif. Comment utilisera-t-il ces moyens en visant quels objectifs?

L'école et la cité

Un des rôles de l'école est de participer au maintien, dans la cité, de la paix intérieure sans laquelle toute communauté se délite. Cette paix ne peut être préservée que si chacun respecte les règles de vie décidées en commun.
Ce constat nous plonge immédiatement au coeur de la contradiction qu'affronte le système éducatif, si l'on admet que son objectif est d'aider chacun à devenir une personne capable de libérté, liberté de penser comme liberté d'agir.
Cette capacité suppose le résistence face aux idées reçus ou aux comportement imposés. L'enseignement doit alors inciter à ne pas répéter les formules d'un maître à penser, ni à imiter les actions d'un chef. Il propose le doute et le choix personnel; il valorise la non-soumission et peut donc être considéré comme un danger pour la stabili´te de la société."

Mon utopie - Albert Jacquart

As Escolas !

As carreiras não se podem comparar. Cada uma tem as suas especificidades, se a avaliação tem de existir porque também existe na função pública, então os professores (COMO NA RESTANTE FUNÇÃO PÚBLICA) deviam trabalhar 35 horas na escola e ser pagos por cada hora extraordinária. Se assim fosse o Ministério teria de criar as condições para nós trabalharmos: computadores, impressoras, etc. Não é numa sala com 18 cadeiras e 6 mesas que 70 professores conseguem trabalhar, computadores pré-históricos com várias versões do Windows. 1 professor a fazer o trabalho de 1 técnico de informática, que para resolver os problemas técnicos não deveria dar aulas. Se os funcionários públicos não levam trabalho para casa, nós também não deveríamos levar. Por isso as carreiras não se podem comparar. O que diriam os pais se nós estabelecêssemos quotas para o nível 5 e para o nível 4. Aqui não se trata de ser chefe ou mais competente, toda a vida os cargos pedagógicos foram exercidos com competência sem ser preciso haver professores titulares. São só medidas economicistas.
Não é para valorizar o mérito mas apenas para impedir que todos cheguem ao topo da carreira.

Os chefes de departamento eram eleitos democraticamente entre os seus pares, a partir de agora vão ser nomeados pelo director. É preciso ter o poder controlado….

Choque tecnológico…. Equipem as escolas como deve ser, ponham salas com computadores suficientes para servir os alunos das escolas, não seria preciso dar computadores aos alunos. Se a sala de estudo tivesse computadores e fosse minimamente confortável os alunos sentiriam prazer em trabalhar. Não é como na maior parte das escolas que a sala de estudo tem 4 computadores velhos a funcionar mal, numa sala gelada e desconfortável. Os alunos não têm acesso a uma impressora nem a scanner. (grande choque)!

Há alunos beneficiados pela acção social escolar que ainda não têm manuais, os cadernos de actividades destes alunos são usados (com os exercícios todos feitos, as figuras pintadas, os jogos resolvidos, os desenhos feitos), grande motivação…..


Professora do 2º Ciclo EB

domingo, 9 de novembro de 2008

Estamos fartos Sra. Ministra!

Estou cheio disto..... na escola não se aguenta a competição, a burocracia, ainda o que vale são os putos.
Não conheço professor que não subscreva esta frase, e até alguns políticos como é o caso do Miguel Portas

(...)

Estive nas duas manifestações

Porque politicamente estou solidário com esta luta, mas também porque sou pai de dois filhos que estudam na escola pública. Quero que eles gostem das escolas que frequentam. Quero que aprendam, que estudem e que tenham aproveitamento. Sei que têm professores melhores e piores, como estes sabem que têm alunos mais interessantes e interessados e outros nem tanto. É assim a vida, feita de encantos e desgostos. Gosto dela porque é assim, imperfeita e por isso aperfeiçoável. Do que não gosto é de uma escola que, frustrando os professores, não se pode encontrar com os alunos, que são a sua razão de ser. Uma escola de professores desesperados e angustiados é uma escola que morre dentro de muros. É por isso que a ministra até podia ter a melhor avaliação deste mundo, mas não servir. A avaliação que urge não é a dos professores, mas a de um ministério e de uma ministra que têm sido incapazes de perceber o mal que estão a fazer às próprias escolas. Não preciso de muita papelada nem de conselhos científicos para concluir que o problema mora em cima.texto completo

Miguel Portas

A autoridade não se impõe, conquista-se

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