quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Brincar e valorizar as brincadeiras neste novo ano escolar

Neste novo ano letivo precisamos valorizar o brincar e as brincadeiras como fundamentais para o sucesso escolar das crianças e Jovens. Para o seu bem estar.

 Muitas vezes os adultos não deixam as crianças à vontade nas suas brincadeiras, tecendo até considerações sobre a sua importância, para depois lhes proporem outras actividades, que, na sua ótica consideram mais relevantes para a formaçao no seu papel de alunos/as. Neste sentido, o brincar aparece, muitas vezes, aos olhos destes adultos como secundário e pouco relevante. No entanto, a criança brinca para descobrir o mundo, as pessoas e as coisas que estão à sua volta. Se estivermos com atenção às brincadeiras das crianças podemos perceber a espontaneidade, o empenhamento voluntário, a regularidade e a consistência do acto de brincar. 
O brincar é um comportamento que permite o conhecimento de si próprio, do mundo físico e social e dos sistemas de comunicação, o que poderá levar a considerar a actividade lúdica como intimamente relacionada com o desenvolvimento da criança. Muitas vezes as brincadeiras das crianças podem parecer frágeis e encantadoras, ruidosas ou turbulentas, no entanto, este brincar faz parte da cultura da infância e para as crianças é um acto muito sério. Foi pensando nisto que pedagogos como Froebel, Decroly, Montessori entre outros propuseram, há várias dezenas de anos, uma estrutura para a escola de modo a que as crianças nela vivessem uma vida de jogo. E é pensando nisto que consideramos fundamental reabilitar o sentido do “brincar” começando por estabelecer as condições para se poder brincar. 
Neste sentido, brincar na escola deve aparecer como uma prioridade absoluta.

A autoridade não se impõe, conquista-se

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