Podemos estar aqui perante várias situações: trabalho quotidiano em casa: lavar, passar a ferro etc. Mas esta frase remete-nos, quase de imediato, para a problemática do TPC.
Um dos problemas dos TPC (Homework) é que dá a ideia de que qualquer pessoa pode ensinar. Não é verdade! Por isso se marcam tarefas.
Não é qualquer pessoa que ensina a
estudar, porque não é fácil e exige formação e competências
específicas nos conteúdos a ensinar. Exige conhecer as crianças e os jovens, as suas culturas, mas também
vontade de os entender, disponibilidade para ouvir e para compreender o modo
como ele e elas aprendem e valorizam o que aprendem.
Os «trabalhos de casa» têm estado presentes em todos
os ambientes familiares independentemente do seu contexto social e cultural. No
entanto, não têm o mesmo tipo de consequências, positivas ou negativas, em
todas as crianças. Os TPC, enquanto prática institucionalizada representam para
a maioria das crianças uma sobrecarga de trabalho num tempo que deveria ser
para brincar. A escola tem objectivos curriculares, mas as crianças também têm
objectivos e expectativas que têm sido ignorados. Neste sentido, o trabalho
escolar deve ser feito na escola.
Muitos pais e professores acham que se elas
trabalharem muito fora do período escolar vão ter mais sucesso na escola. Mas a
realidade não é tão linear. Na maior parte das vezes, fica por alcançar o
idealizado. Ou pode, ter lugar um efeito contrário ao pretendido.
Normalmente tem!