quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Direito a Falar ... Com o dedo no ar

Conferencia a propósito dos 20 anos da "Convenção dos Direitos da Criança" adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas

16h00-17h00 – Lançamento da obra “Crianças Ocupadas” (de Maria José Araújo)
Comentários ao livro por João Teixeira Lopes

17h00-18h30 - Conferência: "Direito a falar... com o dedo no ar"
Maria José Araújo
João Teixeira Lopes

Local : Faculdade de Letras da Universidade do Porto (Anfiteatro 1)Via Panorâmica, s/n, 4150-564 Porto http://www.letras.up.pt/
Organização: Instituto de Sociologia

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Furar o Cerco

Furar o Cerco
Como convencer os adultos que brincar é importante

Palavras e desenhos : Crianças da Escola EB1 JI do Cerco do Porto

Brincar não tem um tempo, é quando se quer - Rita
Brincar é comunicar e encontrar amigos - Rui
Eu gosto de brincar com o meu pensamento - André
Direito a explicar quando não nos compreendem - João
Direito a falar ... com o dedo no ar - André
Direito a ser ouvido - Clara

Não ter de comer não é justo
É bater ou apanhar que é proibido? - Cátia

Sonhar não precisa de ser direito pois não? Nós estamos sempre a sonhar...! - Ana

Estas são apenas algumas das palavras que fazem parte deste livro organizado a propósito dos 20 anos da "Declaração Universal dos Direitos da Criança"

Texto de Maria José Araújo - Ilustração: Catarina Mendes
Colaboração : Beatriz Gonçalves, Bruno Rodrigues, Pedro Mota,Francisco Soeiro, Vitor Martins e Vitalia S.
Novembro 2009 No prelo

No Fear. Growing up in a risk averse society

Focusing on the crucial years of childhood between the ages of 5 and 11 - from the start of statutory schooling to the onset of adolescence. No Fear advocates a philisophy of resilience that will help counter risk aversion and strike a better balance between protecting children from genuine threats and giving them rich, challenging opportunities through which to learn and grow.
Tim Grill
Calouste Gulbenkian Foundation


"Children in the past have been assumed to have capabilities that we now rarely think they have... So fixated we are on giving our children a long and happy childhood that we downplay their abilities and their resilience"
The Invention of Childhood H. Cunningham (London BBC Books 2006)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

RODRIGUES, Maria (1999) Pelo Direito à Cidade : O movimento de moradores no Porto. Porto: Campo da Letras.

Um estudo sobre a energia que animava as práticas colectivas de uma democracia participativa que resultava da convicção e empenho das acções das comissões de moradores por um alojamento digno e melhores condições de vida quotidiana para as famílias pobres. As “Comissões e Associações de Moradores foram percursoras do que viria a ser estipulado pela Lei de Bases do Sistema Educativo, que, em consonância com a constituição de Abril de 1976, definiu princípios propiciadores da interligação entre as escolas e as comunidades locais” . O valor dessas iniciativas, cujos destinatários eram sobretudo indivíduos oriundos de estratos sociais carenciados, residiu fundamentalmente nas metodologias utilizadas pelos formadores, que rejeitando formas académicas de transmissão de conhecimentos lançaram um modo interactivo de trabalho pedagógico, oposto ao modelo transmissivo predominante nas práticas pedagógicas da escola institucional”.
Este trabalho é um bom exemplo de como a valorização da função pedagógica da cultura e a afirmação da dimensão política das práticas culturais tinha em conta as experiência de animação no “tempo livre” das crianças como algo que contemplava não só a sua participação activa, mas também os seus interesses, necessidades e até o contexto local. Uma realidade que se foi modificando ao longo do tempo. Hoje o tempo das crianças foi, do nosso ponto de vista, institucionalizado pervertendo o efeito, então previsto, que era criar um espaço em que o tempo das crianças se tornasse um tempo com mais qualidade e liberdade do que aquele que elas teriam se ele não existisse.

Meninos de Ninguem - Apresentaçao na Belgica

No próximo dia 5 de Novembro, pelas 18h30, será apresentado o Livro de Ana Cristina Pereira " Meninos de Ninguém" na Livraria Orfeu - Bélgica

Mais informações

Ana Cristina Pereira conta-nos 18 histórias de jovens e crianças que a vida maltrata todos os dias. Histórias verdadeiras, de pessoas como nós, que preconceituosamente julgamos e nem sempre entendemos.


"Ana Cristina Pereira estudou Comunicação Social na Universidade do Minho. É jornalista do Público desde 1999. Dedica-se, sobretudo, às temáticas de exclusão social, como a pobreza, os tráficos, as dependências, as piores formas de trabalho infantil, a delinquência juvenil, a violência intrafamiliar, a reclusão, as migrações e as minorias. Meninos de Ninguém é o seu primeiro livro"

A autoridade não se impõe, conquista-se

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