terça-feira, 22 de novembro de 2016

Entreter




As crianças são muito competentes a entreterem-se a si próprias. Vemos isso quando elas brincam sozinhas ou em grupo. Decidem as suas brincadeiras e fazem descobertas nessa relação com os objetos e com os/as amigas. E neste sentido aprendem muito.

Quando são os adultos a organizar as atividades para as entreter elas nem sempre aderem. 
Se não aderem não aproveitam.

Na verdade, hoje, as crianças passam muito tempo - muitas horas por dia - em espaços fechados. Na escola, no ATL ou noutros sítios - espaços muitas vezes exíguos e com programas e atividades muito estruturadas deixando pouco espaço de escolha e exploração para a criança.
Uma atividade que é pensada somente para entreter tem esse efeito: entreter!

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O tempo-dos-pequenos-prisioneiros


Bem-vindos à nova era, a das crianças que não têm tempo para brincar. E a dos adultos obcecados por ocupar-lhes os dias.
Por Luciana Leiderfarb



Quando é que o brincar livremente se tornou a atividade mais rara, menos praticada, na vida das crianças? E quando é que este quadro negro passou a ser encarado como normal?

Toda a noticia:
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-11-19-O-tempo-dos-pequenos-prisioneiros


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

BRINCAR é Bom !


Declarações destas nao se fazem todos os dias.
O secretário de Estado da Educação afirmar ... é bom!!


“O direito à brincadeira aparece como um direito fundamental. Temos o dever de garantir este direito.” As palavras são de João Costa, secretário de Estado da Educação, que se referia à Convenção dos Direitos da Criança que põe no mesmo plano direitos como a segurança, a educação e a não-discriminação.
As declarações foram proferidas na abertura do encontro promovido esta quinta-feira pela Fundação Ikea, para apresentação de uma iniciativa da marca sueca, o Movimento Direito a Brincar. No Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, foram apresentados alguns dados sobre a importância do jogo livre para o desenvolvimento completo das crianças.

Toda a noticia
   http://www.delas.pt/secretario-de-estado-da-educacao-afirma-brincar-e-bom/

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Greve aos TPC

Espanha. Pais boicotam trabalhos de casa ao fim-de-semana

Os pais queixam-se que os seus filhos têm uma carga elevada de deveres escolares no fim-de-semana, retirando-lhes tempo para passarem com a família. Como forma de protesto, durante o mês de novembro estão a incentivar as crianças a não fazerem os trabalhos durante a pausa semanal

Toda a notícia
http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-11-03-Espanha.-Pais-boicotam-trabalhos-de-casa-ao-fim-de-semana

Na verdade e no que respeita às crianças mais pequenas, quem tem a "chave" para resolver esta questão : ter de um certo tipo de trabalhos escolares ( cópias, contas e repetições de tarefas)  para fazer fora da Escola, em casa, no ATL ou nos Centros de Estudo, são  os pais.
Estar com a família, brincar e descansar é um direito e, ao confundir-se estudar com tarefas - que repetem o que se fez na aula - prescritas pelo ou pela professora podemos estar a fazer o contrário do que deviamos na medida que um certo tipo de trabalho repetitivo e cansativo não ajuda a valorizar o cinhecimento é assim o trabalho escolar.

Estar com os pais, com a família, conversar, conviver e aproveitar esse tempo com qualidade não é o que é fundamental?
Não ouvimos todos os dias na escola ou através dos meios comunicação social que os pais têm pouco tempo para estar com os filhos?
Estão?

Esta greve mostra uma certa novidade na atitude dos educadores. O que acontecerá a seguir?
Vamos estar atentos!
Isto promete diálogo ...

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

New study by UNICEF and LSE - Children worldwide gain benefits, face risks in the internet 


Children worldwide gain benefits, face risks on the internet - new study by UNICEF and LSE 

A majority of children say they learn something new online at least every week, but large numbers still face risks online, according to the Global Kids Online Research Synthesis Report 2015 – 2016 produced by the UNICEF Office of Research – Innocenti and the London School of Economics and Political Sci

The Global Kids Online project, launched today at the Children’s Lives in the Digital Age seminar held at UNICEF Headquarters in New York, aims to build a global network of researchers investigating the risks and opportunities of child internet use. The Global Kids Online website makes high quality, flexible research tools freely available worldwide.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Play is children's work

Play is children's work

Posted: October 26, 2016 - 3:53pm

Play is an essential part of childhood development and early literacy. Play provides children the opportunity to explore learned concepts further, try out new vocabulary, imagine and create the fantastical, collaborate with others, and practice storytelling; all while having fun!
There are multiple types of play. Constructive play involves building and creating objects that last beyond the actual playing (if the child chooses). This type of play usually involves props like LEGO® bricks, blocks, dough or clay, cardboard boxes, and even toilet rolls or paper towel rolls. Exploratory play includes activities that encourage children to use their physical selves, including their senses, to figure out how things work. Jumping in a pile of leaves or digging in the sand at the beach are two examples.
Dramatic play happens when children take on roles and act them out. Sometimes these roles are based on real life experiences and other times they are completely imagined. In dramatic play, children often use easily available props to stand in for objects and characters in the story they create. Puppets, stuffed animals, and dolls are common props in dramatic play, as are common household items repurposed to fit children’s needs.
In all types of play, open-ended opportunities are important. Open-ended play is undirected play with props that have multiple possibilities. At the library, families will find boxes of LEGO® and Duplo® bricks in a variety of colors that children can use to build whatever they imagine without rules to follow. During storytime, children are invited to experiment with a variety of art supplies or explore a sensory bin filled with dried beans and small treasures — often without a prescribed goal, which is a key aspect of open-ended play.


http://homernews.com/homer-news/schools/2016-10-26/play-is-childrens-work

domingo, 23 de outubro de 2016

LANÇAMENTO DO LIVRO : EI! Estudar, Investigar e Intervir 25 Outubro 2016

25 de Outubro 2016 na ESE-IPP
Lançamento da publicação coletiva
 Maria José Araujo, Hugo Monteiro, Ana Bravo,
 Salomé Uribe e Teresa Martins (orgs)
EI! Estudar, Investigar e Intervir"  

uma publicação que resultou do trabalho desenvolvido com 
estudantes do Ensino Superior Politécnico, no âmbito 
do projeto "Aprender a Aprender" 
organizado pelo Grupo de Apoio ao Trabalho 
Académico G.A.T.A.

O debate estará a cargo dos professores:

 António Guedes da Escola Superior de Educação do Porto; 
João Teixeira Lopes do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da UP 
João Arriscado Nunes do Centro de Estudos Sociais da UC



https://www.facebook.com/events/186319398479342/

CHILD IN THE CITY Conference novembro 2016

Welcome to the 8th edition of the Child in the City Conference in Ghent

The 8th Child in the City conference will be held between 7 – 9 November 2016 at the University College in Ghent, Belgium. This international event is a joint project of the Child in the City Foundation and the European Network of Child Friendly Cities (ENCFC). Child in the City 2016 has the full support of our host, the city of Ghent. Read more >>
http://www.childinthecity.eu/2016-conference/about/

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Como frustrar o entusiasmo das crianças que vão para a escola


 

Na paragem do metro, em General Torres, duas crianças conversavam sobre as compras para a escola. Conheciam toda a colorida panóplia que o mercado lhes dedica, atento aos seus clientes mais novos. Exibindo o seu trolley da "Violeta", uma explicava: comprei com a minha mãe... havia muitas mas eu gostava desta; também vais comprar?
Perante o meu sorriso, a mãe explicou: não a larga desde que a comprámos, anda a passear a "Violeta" há dois dias! Só lhe falta dormir com ela. Uma mochila ou um trolley não é só para colocar livros e cadernos, é uma escolha que espelha o entusiasmo que as crianças têm quando vão para a escola. Na entrada no Ensino Básico a criança não tem garantida a aceitação a priori, tem de revelar competências para a conseguir; tem de se adaptar a alterações significativas das rotinas do dia-a-dia, sujeita a uma autonomia obrigatória para se poder desenvolver num ambiente diferente.
Esta dificuldade pode ser atenuada se os educadores evitarem assustar as crianças com frases como: quando entrares para a escola acabaram as brincadeiras; vais ter de trabalhar muito... substituindo-as por incentivos ao prazer da descoberta que o estudo pode proporcionar. As exigências de aprendizagem e do rendimento escolar, a responsabilidade de uma nova vida, sobretudo nas crianças com ambientes culturais e sociais mais desfavorecidos, são fontes de dificuldades capazes de provocar stress.
Um aspeto fundamental para não frustrar o entusiasmo da criança que vai entrar para a escola é compreender que ela é uma pessoa com projetos e não apenas um projeto de pessoa. Realçar o valor do conhecimento e não assustá-la com o papão do futuro. Nem dizer-lhe que tem de se esforçar para ser alguém, ignorando que ela já é alguém desde que nasceu. É ajudá-la a estar na escola com o mesmo prazer e entusiasmo com que brinca, conversa ou escolhe a sua mochila.
 
Maria José Araújo - Cronica "O GAIENSE"
Setembro 2016
 
 http://www.ogaiense.pt/

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Brincar e valorizar as brincadeiras neste novo ano escolar

Neste novo ano letivo precisamos valorizar o brincar e as brincadeiras como fundamentais para o sucesso escolar das crianças e Jovens. Para o seu bem estar.

 Muitas vezes os adultos não deixam as crianças à vontade nas suas brincadeiras, tecendo até considerações sobre a sua importância, para depois lhes proporem outras actividades, que, na sua ótica consideram mais relevantes para a formaçao no seu papel de alunos/as. Neste sentido, o brincar aparece, muitas vezes, aos olhos destes adultos como secundário e pouco relevante. No entanto, a criança brinca para descobrir o mundo, as pessoas e as coisas que estão à sua volta. Se estivermos com atenção às brincadeiras das crianças podemos perceber a espontaneidade, o empenhamento voluntário, a regularidade e a consistência do acto de brincar. 
O brincar é um comportamento que permite o conhecimento de si próprio, do mundo físico e social e dos sistemas de comunicação, o que poderá levar a considerar a actividade lúdica como intimamente relacionada com o desenvolvimento da criança. Muitas vezes as brincadeiras das crianças podem parecer frágeis e encantadoras, ruidosas ou turbulentas, no entanto, este brincar faz parte da cultura da infância e para as crianças é um acto muito sério. Foi pensando nisto que pedagogos como Froebel, Decroly, Montessori entre outros propuseram, há várias dezenas de anos, uma estrutura para a escola de modo a que as crianças nela vivessem uma vida de jogo. E é pensando nisto que consideramos fundamental reabilitar o sentido do “brincar” começando por estabelecer as condições para se poder brincar. 
Neste sentido, brincar na escola deve aparecer como uma prioridade absoluta.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

O valor dos Jogos eletronicos

O valor dos jogos eletronicos por Paul Gee

Talvez nem fosse preciso dizer que quanto mais inibimos as crianças de brincar e sociabilizar com o seu grupo de pares e com os adultos mais elas se ligam ao que conseguem agarrar: o tablet, o computador, o telefone ou qualquer outro equipamento ..

Na verdade são equipamentos  essenciais para a aprendizagem não prejudiciais.



https://www.youtube.com/watch?v=JnEN2Sm4IIQ

Dia da criança

Ontem como hoje o dia mundial da criança. De que falamos durante o dia?
De como contribuímos com o nosso olhar de adultos para infernizar o quotidiano das crianças.
Hoje é ainda preciso lembrar que as crianças crescem em contacto com a natureza:
Que precisam de espaços de ar livre para crescer e assim não podem estar sempre em espaços fechados e controlados;
Que precisam correr e assim espaço e tempo de para isso ;
Que precisam conversar e assim ter tempo para isso;
Que precisam de dançar e cantar e assim ter ambiente para isso;
Que precisam ser escutadas e assim ter quem as escute e não só as mande calar;
Que precisam de falar sobre o que gostam e querem e assim ter tempo e espaço para isso;
Que precisam de se movimentar e assim não estar constantemente a ser mandadas sentar;
Que precisam de ser respeitadas e assim ser respeitadas os seus direitos consagrados na lei;
Que precisam ser tratadas como pessoas ...
Enfim que precisam de brincar e conviver com os seus colegas e amigos...
...

Ontem como hoje precisam da nossa cuidada atenção.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Activités de temps libre dans les institutions en charge de l’enfance. Une étude au Portugal



Les Dossiers des Sciences de l’Éducation

 

Activités de temps libre dans les institutions en charge de l’enfance. Une étude au Portugal
Maria José Araújo

Au Portugal, comme dans d’autres pays européens, les activités extrascolaires offertes aux enfants sont très hétérogènes et visent surtout, d’une part, à occuper les enfants pendant leur temps libre et, d’autre part, à leur permettre d’avoir des activités d’expression et artistiques que puissent les aider dans la réussite scolaire. De plus, les parents ont besoin d’un espace où ils puissent « laisser leurs enfants en sécurité ». C’est dans ce contexte que surgit le projet de l’École à Temps Plein. Comme le disent Bourdieu et Passeron (1970) mais aussi Chauveau & Rogovas-Chauveau (1995), un des facteurs essentiels de la réussite scolaire est une répercussion des activités extrascolaires sur le temps scolaire. Ces activités fortement influencées par la famille s’opposent au cadre scolaire relié à l’obligation. La relation que la société entretient avec ces activités ne cesse d’évoluer entrainant de profonds changements dans la vie des enfants. Cependant ces activités de temps libre ne se positionnent pas seulement comme un complément de l’éducation formelle, elles apportent aussi aux enfants des compétences spécifiques qu’ils n’auraient pas pu acquérir dans le cadre des apprentissages formels. Analyser les différentes représentations sociales des parents vise à comprendre quelle valeur les parents donnent aux activités réalisées par leurs enfants. Le concept de représentation sociale permet d’explorer les différentes images, les stéréotypes, les opinions, les croyances et les attitudes relatives aux activités et fournit un cadre intéressant pour la compréhension de la valeur des activités en dehors de la classe (Montandon, 2011).

Cet article propose une réflexion sur les activités informelles et l’institutionnalisation du temps libre des enfants entre six et dix ans au Portugal. Il s’appuie sur une recherche développée dans le cadre des activités de temps libre, et s’interroge sur les activités informelles et l’institutionnalisation du temps libre des enfants.
 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

As crianças o tempo livre e as atividades


Quem escolhe as atividades?
 
É importante respeitar o interesse das crianças na hora de escolher as atividades que fazem no seu tempo livre.

"Se são obrigados a fazer tarefas que não querem, então deixa de ser tempo livre para ser tempo não livre: ocupado forçadamente", "se preenchem esse tempo livre com atividades que escolhem e gostam, então é tempo livre ocupado livremente e, em princípio, tudo corre bem". A questão fundamental é "distinguir entre ocupar livremente ou forçadamente um tempo que estava livre". Porque se ocupamos forçosamente elas ficam "irritadas e cansadas".

Na verdade o que se constata é que "a maior parte das crianças não escolhe as atividades que faz". E se não a escolhe, "não a compreende ou não quer fazer, isso significa que não vai aproveitar".  (...)

Revista Pais & Filhos
www.paisefilhos.pt

sábado, 2 de abril de 2016

Presos tem mais tempo livre ao ar livre do quê muitas criancas

IRONIA?


"Presos de uma prisão de alta segurança nos Estados Unidos têm autorização para passarem duas horas no pátio. Por estranho que pareça, é o dobro do tempo que passam ao ar livre os jovens de todo o mundo, entre os 5 e os 12 anos (...)"

Ler em: http://www.dinheirovivo.pt/buzz/libertem-as-criancas-menos-tempo-ao-ar-livre-do-que-um-prisioneiro/#sthash.PcCQH4jd.dpuf

The homework myth by Alfie Konh

After spending most of the day in school, children are typically given additional assignments to be completed at home.  This is a rather curious fact when you stop to think about it, but not as curious as the fact that few people ever stop To think about...

http://www.alfiekohn.org/articles/

TPC para quê? - Jose Soeiro



(...)

A discussão não é nova e em alguns países até deu azo a que pura e simplesmente se proibissem os “trabalhos para casa”. Aconteceu em França, aconteceu em Espanha e aconteceu na Finlândia, tida como um modelo do ponto de vista do sistema de ensino e do sucesso escolar. Nesses países, os TPC foram abolidos para as crianças até aos 11 anos.

http://expresso.sapo.pt/blogues/jose-soeiro/2016-04-01-TPC-para-que-

Teacher live the kids alone 😉

Como só o Pink Floyd


https://m.youtube.com/watch?v=7iITFrcNLcA

domingo, 27 de março de 2016

TPC nas Férias?



Este Domingo as crianças tiveram a ajuda  da Clara Viana -jornal Público
Numa reportagem fiel ao que nos diz a realidade vivida por muitas criancas , esta reportagem ajuda  os pais a pensar neste assunto e talvez ajude todos nós a saber respeitar o direito às férias

Ver:
https://www.publico.pt/sociedade/noticia/quando-os-tpc-se-transformam-num-pesadelo-e-transformam-as-ferias-numa-miragem-1727267


Os TPC : contra ou a favor?


Não se trata de estar contra ou a favor dos Trabalhos Escolares em Casa ou no ATL  ou mesmo na Escola

- Trata-se de compreender qual o objetivo dos trabalhos escolares depois das aulas - fora da sala de aula;
Trata-se de compreender a questão do ponto de vista das crianças no seu papel de alunas;
- Trata-se de respeitar os seus direitos.
- Trata-se ainda de lhes transmitir uma mensagem essencial: É bom andar na Escola porque é bom saber. 
Os TPC dão às crianças uma informação contraria a esta. 
Os TPC tal como os conhecemos (copias, contas e fichas) fazem com que as crianças olhem a Escola como SECA.
É isso que queremos?

Por outro lado, Fazer TPC - prescritos pelos professores é o mesmo que estudar?
Para as crianças que estão a frequentar o lº ciclo do Ensino Básico não é a mesma coisa
Estudar é querer saber mais. Isso é bom e ajuda a construir um conhecimento sobre o mundo. Obviamente que querer saber mais é conseguir ser mais competente também na Escola

Fazer TPC é fazer o que manda o / a professora.
Portanto há uma diferença muito grande. 
Não tem nenhum estímulo, é quase sempre mera repetição de tarefas iguais às que se fizeram na sala de aula

Nao estará na altura de cortar com esta rotina?

quarta-feira, 16 de março de 2016

Colóquio Internacional: Crianças Cidade e Cidadania

Dias 17 e 18 - Centro Cultural Vila Flor - Guimarães



(...) A vida das crianças nas cidades é afetada pela organização dos espaços urbanos, pelas condições de mobilidade, pelas oportunidades constituídas no âmbito da satisfação de necessidades e de direitos, nomeadamente nos âmbitos da educação, da proteção contra o perigo, do lazer, da saúde, etc., pela oferta cultural específica para a população mais jovem. Desde logo, as pessoas que se situam no intervalo entre os 0 e os 18 anos de idade constituem o único segmento populacional que não tem o direito formal de se pronunciar sobre as opções que se oferecem à vida em comum no espaço urbano, nomeadamente pelo facto de não terem competências eleitorais ativas e passivas, por não serem reconhecidas como interlocutores legítimos nos fóruns de participação coletiva (Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia, por exemplo) e, com raras exceções, por não serem mobilizadas no âmbito do exercício da democracia participativa em espaço local (...)

todo o texto aqui:http://www.adcl.org.pt/ciccc/

Programa: http://www.adcl.org.pt/ciccc/programa.php

http://adcl.org.pt/ccij/

sábado, 20 de fevereiro de 2016

ESCOLA A TEMPO INTEIRO PORQUE E PARA QUEM?


http://www.dn.pt/sociedade/interior/mais-tempo-com-a-familia-em-vez-de-mais-tempo-na-escola-5038385.html

Mais tempo na escola ou mais tempo na família ?
A questão parece mal colocada.

Estamos a falar de que crianças e de que famílias?
É difícil organizar o trabalho e as obrigações laborais em função dos filhos. Sobretudo numa altura em que o emprego é um dos problemas das famílias.
Mesmo que se possa e deva considerar a possibilidade de um incentivo aos pais para terem mais filhos. E para, se quiserem, estar mais tempo com eles.


Não se trata de mais tempo trata-se de perceber como podemos melhorar a qualidade de vida das crianças que precisam estar acompanhadas  enquanto os pais trabalham.
Ou das crianças que não tem familiares que possam permanecer com elas em casa, ou andar com elas de um lado para o outro nas suas diferentes atividades, entre outras questões.

A questão também não parece ser estar mais  ou menos tempo escola. 
As crianças e os jovens podem estar mais tempo no espaço físico da escola desde que haja condições que permitam um usufruto que respeite os seus direitos ao tempo livre para descansar, brincar, jogar e sociabilizar com o seu grupo de pares e os adultos.
 Ou para fazer outras coisas que respeitem o seu direito de escolha.

muitos anos que a investigação mostra as vantagens do jogo e da brincadeira para a construção de conhecimento mas ninguém liga;
muito que se investiga sobre o tempo livre e a relação que os jovens tem com as atividades que gostam de fazer nesse tempo, mas ninguém liga;
muito que se sabe, porque a investigação também o vai mostrando,  que as crianças se devem desenvolver em contacto com a natureza, correr saltar etc e isso pode ser feito no espaço da escola  mas ninguém liga.

Estar mais ou menos tempo na escola depois da atividade letiva não tem nenhum problema
O problema é estar muito tempo num mesmo espaço a fazer sempre a mesma coisa( sempre atividades dirigidas e pensadas por outros).

A grande questão que se coloca e que não parece estar a ser discutida é como aproveitar os espaços públicos ( a escola é um deles) em função dos interesses dos jovens e das crianças quando acaba o período letivo e os pais ainda estão a trabalhar.

Esta discussão tem de ser feita em função dos interesses das crianças e jovens e não em função das ocupações laborais (ou outras) dos pais.


Se é para corresponder a necessidades sociais e educativas então tem de ser pensado, Tem de ser uma discussão séria e que envolva os seus principais interessados.

Na verdade, uma das preocupações do Ministério da Educação parece ser proporcionar aos jovens um tempo na escola com mais qualidade do que o que teriam se não ficassem lá.
Para isso é preciso perceber várias coisas que não tem estado em discussão:
Que jovens, que crianças frequentam hoje o espaço da escola, que contextos de origem, culturas etc
Que direitos têm, nomeadamente ao usufruto do tempo livre
Que recursos tem as escolas
Quem organiza com os jovens, as atividades que podem fazer







domingo, 3 de janeiro de 2016

Poema do menino Jesus de Alberto Caeiro

Poema do menino Jesus por Maria Betania
https://m.youtube.com/watch?sns=fb&v=gWI1gs0dJYk

A autoridade não se impõe, conquista-se

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