O debate público acerca da educação tem marcado posição no espaço público da comunicação social justamente através da interpelação do papel da Escola. No contexto desse debate afirma-se o pressuposto de que o que se entende por educação se confina aos processos de escolarização e que, por outro lado, há uma verdade única e absoluta sobre o projeto de escola que é “melhor para todos”.
Mas a educação compreende muito mais processos e experiências que aquelas que são vividas na escola e durante a escolarização. Adicionalmente, e contrariando qualquer ideia de homogeneidade no que concerne à oferta escolar, não há uma escola, isto é, um percurso escolar uniformizado e homogéneo, padronizado, mas antes muitas “escolas” e, por conseguinte, uma enorme diversidade de projetos e de protagonistas que produzem e se vêem continuamente confrontados com discursos, tantas vezes difusos, em que se entrecruzam conceitos, vontades, sentimentos e projetos de vida. Falar de escola (pública, universal), em nome de todos, implica atender à grande pluralidade dos espaços sociais e das variações culturais inerentes, observando-os nas suas específicas articulações com dimensões sociais, culturais e geográficas mais amplas. (...)
MJAraujo
Todo o texto em:
http://projectoradar.com/2014/10/10/de-que-falamos-quando-falamos-de-escola/
Radar – Comunicação e Desenvolvimento
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
De que falamos quando falamos de escola?
Publicada por M Jose Araujo à(s) 04:01 0 comentários
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
LER E GOSTAR DE LER ... não pode ser a correr
Metas Curriculares.
Relato vivo de um projeto real
http://videos.sapo.pt/lZysRZ8cjGj8IoOgO9KU
Há cada vez mais crianças a ler.
E, para ensinar a gostar de ler não será preciso ler e gostar de ler?
Publicada por M Jose Araujo à(s) 02:56 0 comentários
II Encontro do Projeto IDEA
NOVEMBRO 21 e 22
II ENCONTRO IDEA Dificuldades para aprender: acreditar, monitorizar, evoluir
… Um espaço de partilha e de reflexão de ideias, preocupações e intervenções no domínio das dificuldades na aprendizagem. Pela promoção da qualidade educativa, por uma Nova Era na Educação (NEE).
… Uma oportunidade para (re)Pensar a Escola - incentivar melhores práticas educativas, novas ou perdidas no tempo. Reciclar IDEA’s, recriar um sistema em crise..."
http://www.psicologia.ulisboa.pt/newsmodule/view/id/361/
Publicada por M Jose Araujo à(s) 02:54 0 comentários
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Ideias brilhantes para uma cidade mais brincável
Brilliant ideias to make cities more fun
http://www.fastcoexist.com/3023669/disco-ball-traffic-lights-and-skyscraper-slides-50-brilliant-ideas-to-make-cities-more-fun#15
Publicada por M Jose Araujo à(s) 09:59 0 comentários
Stay together, play together
By Julian Baggini
The Guardian
Playable Cities: the city that plays together, stays together
(...) Although their work is in many ways disparate, three key ideas bring them together. First, that cities create problems of living that can only be addressed by collective action. Second, the sense that the well-being of communities cannot be left to local authorities; citizens need to take control of their own surroundings. Third, an optimism that we can do more than just tackle problems one by one.
By encouraging public activities that actively bring joy, we can create a happier, more cohesive urban future.
The city that stays together plays together
http://www.theguardian.com/cities/2014/sep/04/playable-cities-the-city-that-plays-together-stays-together
Publicada por M Jose Araujo à(s) 09:51 0 comentários
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Making the City Playable - September 10/11
There’s no point in creating playable experiences unless people are willing to play. This session considers approaches to public engagement – the tactics, devices and occasions through which passers-by become players.
- Enchanted rabbit holes: inviting play in the city - The Larks, Greg Foster (University of Salford) and Jana Wendler (University of Manchester) UK
- Cities with a Sense of Humour - Anton Nijholt (University of Twente) Netherlands
- Temporary Encounters - Signe Brink Pedersen (Aalborg University) Denmark
This session brings perspectives from philosophy, education and games together to look at the playable city through the lens of age. The session proposes a contract between the city and its citizens – in which people of all ages have their needs for a playable environment met.
- Cities of the future with the children of the present: from neighborhood to childhood - Hugo Monteiro & Maria José Araújo (Polytechnic Institute of Porto) Portugal
- The already-playable city: children’s outdoor play in the age of virtual media - Seth Giddings (UWE Bristol) UK
- Drøme methodology: Serious Urban Games - Lieve Achten ([ew32] KHLim - PXL) Annelies Marechal ([ew32]) Netherlands
- Playable public places for later life - Ben Spencer (Oxford Brookes University) UK
Publicada por M Jose Araujo à(s) 12:03 0 comentários
Cities Want Young Families to Play and Stay / Brincar em qualquer lugar
"The whole city should be a playground, and play should happen everywhere."
That means not only building more parks and bike paths but also incorporating the ideas of "fun" and "play" throughout a city, whether it is musical swings downtown (Montreal), a hopscotch crosswalk in an arts district (Baltimore) or camp sites on a city lake front (Chicago).
As cidades necessitam de famílias jovens que queiram jogar, aproveitar e ficar ....
Noticia de ANNE MARIE CHAKER
Publicada por M Jose Araujo à(s) 04:35 0 comentários
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Tarja Branca. A revolução que faltava
Tarja Branca. A revolução que faltava
Um filme que debate medicalização da infância e adormecimento dos afetos. Alternativa questionadora: brincadeiras, para crianças e adultos.
"Um filme sobre o tema do brincar, sua seriedade e importância na vida, não somente de crianças como também de adultos. Tarja Branca: A revolução que faltava, de Cacau Rhoden, em cartaz em São Paulo, e mais uma belíssima produção da Maria Farinha "
http://outraspalavras.net/destaques/brincar-a-revolucao-que-faltava/
Ver resumo : https://www.youtube.com/watch?v=aU7OTTPhkII
Publicada por M Jose Araujo à(s) 07:51 0 comentários
The Video Game Business de Randy Nichols
The Video Game Business examines the historical emergence of the video game industry, examining the impact of changing production, distribution, and changing technologies as well as questions of labor and intellectual property. It uses case studies of companies including Nintendo, Sega, and Electronic Arts to unpack key developments in the industry’s development. In addition, the book offers corporate profiles of a range of key players in the software development, software publishing, and hardware manufacturing sectors which provide lists of key franchises as well as benchmark financial and employment data. Among these are GameStop, Valve, and Walt Disney. The impact of digital distribution, casual gaming, microchip manufacture, mobile phones, details and connections with other media industries is considered. It provides a broad range of data on international audiences, historical data on salaries and employment, a discussion of ratings systems internationally, and brings together economic data to both clarify the state of the mainstream industry and to suggest key challenges for its future.
https://www.palgrave.com/page/detail/the-video-game-business-randy-nichols/?K=9781844573172
Publicada por M Jose Araujo à(s) 04:43 0 comentários
terça-feira, 29 de julho de 2014
PLAYABLE CITY
MAKING THE CITY PLAYABLE CONFERENCE, 10-11 SEPTEMBER 2014 (BRISTOL, UK)
Featuring Google Creative Lab’s Tom Uglow, architect Usman Haque, artist Luke Jerram and Ogilvy’s Tara Austin, this two-day international conference will explore the theme of the ‘Playable City’, asking what it might mean for citizens, urban planners, tech giants, small companies, artists and designers in imagining and making the cities of the future. On 10 and 11 September, we will be bringing together a brilliant group of thinkers, makers, planners and civil disobedients to look at cities as playable places and ask the question: how do we make and unmake our future cities?
Convened by the Watershed, Festival of Ideas and UWE Bristol's Digital Cultures Research Centre (DCRC), the conference will feature playful interventions, networking, debate and discussion, artist commissions and a cross-disciplinary academic strand.
For more information on the conference programme and speakers, visit Making the City Playable Conference site - http://www.watershed.co.uk/
Publicada por M Jose Araujo à(s) 03:59 0 comentários
domingo, 6 de julho de 2014
Child in the City
29 September - 1 October 2014
The 7th Child in the City Conference will take place in Odense (Denmark) at the University of Southern Denmark
Participation, inclusion and cooperation
What are the effective models form including and engaging diverse children and young people, especially those in most need of support? How can we build bridges between children, parents and professionals to create more integrated responses from services, and better children’s communities within in the urban landscape? Child wellbeing and the impacts of recession What are the impacts of economic recession on children’s rights, health and life chances? How can we demonstrate the economic sense of investing in services and spaces for children? How do we sustain services through times of constrained public funding? What is the role of child-impact assessments in making difficult decisions on public spending?
Play, mobility and children’s culture
How can we best
respond to the UN’s General Comment about play, recreation and children’s cultural lives? How can local governments combat the insidious commercialization and over-institutionalization of children’s lives; promote their greater mobility; and create opportunities for their playful physical activity and access to the natural world? |
Publicada por M Jose Araujo à(s) 03:00 0 comentários
terça-feira, 1 de julho de 2014
APRENDIZAGEM COLABORATIVA
Acreditando nisto, e na aptidão das crianças enquanto atores sociais competentes, desafiamos um grupo de alunos/as a construir um instrumento de recolha de informação que tivesse em conta as suas preocupações e saberes sobre a aprendizagem da língua materna.
As crianças criaram um jogo que serve de ponto de partida para perceber o que significa aprender a ler e escrever e qual a importância das diferentes áreas de expressão para conseguir essas aprendizagens. Partimos do pressuposto de que as crianças são investigadoras todos os dias pois, participam em projetos diários quer em contexto de sala de aula quer na escola e que um dos papéis do/a professor/a é criar o hábito (individual e colectivo) de pensar nas coisas, nas palavras, refletir e criar hábitos intelectuais de ligação das diferentes aprendizagens que elas fazem dentro ou fora da sala de aula. Uma aprendizagem colaborativa entre adultos e crianças, que se pauta pela escuta, pelo diálogo, pela partilha de informação, mas também pela solidariedade e inter-ajuda.
Publicada por M Jose Araujo à(s) 04:09 0 comentários
domingo, 1 de junho de 2014
Todos usamos a memória diariamente. Todos!
Numa sociedade em que a informação está sempre ao nosso alcance é preciso ter cuidado com o que se propõe às crianças na escola.
(...)
Quando se obriga a memorizar e repetir, estamos a impor uma conceção já programada e raramente as crianças aprendem a pensar, a pôr em causa, e isso não as ajuda a perceber e ficar com vontade de continuar. O que se propõe com muitas situações de jogo é a possibilidade de produzir, mudar e conceber novas formas de fazer/jogar. Isto, aliás, acontece com os estudantes de qualquer nível de ensino e até com os adultos. Não raras vezes ouvimos dizer que os estudantes “decoram e vomitam matéria”, sem saber nada. O que, sendo um exagero, é já de algum modo uma forma de se denunciar este tipo de conceção do conhecimento. Em relação aos adultos, o discurso comum usa muito a expressão: parecem uns papagaios, isto é, decoraram, mas na realidade não sabem. Em relação às crianças, o próprio Ministério da Educação incentiva a prática, não só no estudo em casa mas também na escola, com as metas curriculares de português para ver quem consegue ler mais palavras por minuto. Uma prática que as crianças não entendem e que está a deixar muitos educadores (pais e professores) estupefactos, pois já não chegava mecanizar e ensinar a “vomitar”: agora é preciso, também, cronometrar.
Estudar e fazer TPC é a mesma coisa?
Texto completohttp://barometro.com.pt/archives/1250
Publicada por M Jose Araujo à(s) 12:09 0 comentários
Uma CRIANÇA QUE BRINCA
1 de Junho Dia Mundial da Criança
UMA CRIANÇA QUE BRINCA
Poderá parecer exagerado pensar que pelo facto
de vermos a criança como um adulto a vir tenhamos de aceitar também que ela não
brinca. Parece, na verdade, que podemos sempre ver a criança como um ser duplo
que em parte se desenvolve projectando-se dessa maneira no futuro, e em parte
vive plenamente o seu tempo, o tempo de crianças que lhe é dado. Não tendo ela
consciência de viver para o futuro, a coincidência com o seu tempo actual, o sentir-se
a viver no presente, não lhe está vedado. Talvez seja assim. De facto porque
haveria a criança de pensar cada um dos seus gestos como irreal, quase
fantasmático, ilusório, algo que não é o que parece?!... Que a criança vive o
seu presente, no seu presente, não parece difícil de aceitar. É no lado do
adulto que o problema existe. Não apenas porque, muito comesinhamente, ele
pense sacrificar o mais que puder o presente da criança ao seu futuro, nem
apenas porque , cheio da sua certeza de especialista ou de instruído pelos
especialistas tente impor à criança um presente falsificado (espaços,
situações, brinquedos, jogos...) concebidos para beneficiar o desenvolvimento
da criança, e por conseguinte não concebidos pela própria criança. Mas porque
tudo isto revela a sua incapacidade de ver a criança, de sequer ver a criança.
Poderá aceitar que ela tem um presente, mas não lhe reconhece qualquer valor. O
presente da criança é uma excrescência a ignorar, passatempo ou entretenimento
sem importância, ou, preferivelmente a manipular de modo a que nem tudo nele
seja em pura perda. Ora um presente assim pensado é um presente não v isto, não
olhado. Olhando não ve uma criança que brinca, a que assume estar toda no seu
presente, mas um futuro adulto (...)
Vitor Martins
Publicada por M Jose Araujo à(s) 03:06 0 comentários
domingo, 25 de maio de 2014
As crianças e a educação, ou a construção de novos sujeitos políticos por: Hugo Monteiro e Maria José Araújo
(...)
Ser-se amigo das crianças é saber-se que na voz de cada um/a há uma capacidade de construção e de crítica que é preciso acolher, indagando e acarinhando o seu potencial de invenção;
Publicada por M Jose Araujo à(s) 02:27 0 comentários
Brincar a ler é fazer teatro e contar histórias
Publicada por M Jose Araujo à(s) 02:10 0 comentários
Gosto muito da minha rua
Publicada por M Jose Araujo à(s) 02:06 0 comentários
Gosto tanto de brincar
No recreio
No meu recreio eu gosto muito de brincar ao lencinho e aos saltinhos em altura. Tem uns murinhos e eu ... salto. É perigoso, eu sei .... e é proibido. A minha professora não deixa ....a minha mãe também não. Mas eu gosto muito.
(Diogo 6 anos )
Publicada por M Jose Araujo à(s) 02:06 0 comentários
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Lembrar o 25 de Abril pensando nas crianças
As crianças, em todo o mundo, têm muitas coisas em comum.
querem ter uma família,
querem viver entre a família e os amigos,
querem ter uma casa,
querem sentir-se em segurança,
querem beber água potável,
querem ter comida para comer...
Em todo o mundo elas estão sempre a dizer-nos - das mais diferentes maneiras - que querem espaços para brincar, espaços onde possam respirar sem poluição, sem lixo ...
Em todo o mundo elas gostariam de ser respeitadas pelos adultos, ter adultos capazes de as respeitar ...
E, em todo o mundo elas gostariam de ter acesso a uma educação que lhes possa também trazer qualidade de vida no futuro.
Não são pedidos irracionais ... mas mais de 1/3 da população infantil em todo o mundo não tem estas condições. Morrem diariamente milhares de crianças com menos de 5 anos e idade porque não tem que comer...
É um escândalo!
Que o 25 de Abril, hoje, nos leve para além da soleira da porta,
Que o 25 de Abril, hoje, nos lembre o significado da solidariedade, do compromisso, do respeito ...
Que o 25 de Abril, hoje, nos envergonhe pelo pouco que fazemos,
Que o 25 de Abril, hoje, nos obrigue a prevenir situações destas ao pé da nossa casa, junto das pessoas com quem trocamos o nosso olhar todos os dias ...
Não é preciso falar ... É preciso fazer!
Publicada por M Jose Araujo à(s) 08:33 0 comentários
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Morreu Gabriel Garcia Marques
Carta de despedida Gabriel Garcia Marques
http://www.youtube.com/watch?v=1HK3tkw0g5k
Publicada por M Jose Araujo à(s) 15:53 0 comentários
terça-feira, 25 de março de 2014
Brincar e aprender
O acto de brincar, significa a possibilidade que as crianças têm de desenvolver habilidades motoras, perceptivas, cognitivas e sociais. A criança quando brinca comanda a situação, tem o controlo da sua brincadeira, percebe do que é e não é capaz e isso é essencial para a sua auto-estima e, assim, para a sua relação com os outros, em especial com o grupo de pares. A criança decide o que brinca e quanto tempo brinca porque, mesmo que tenha de interromper a brincadeira, pode voltar a ela quando quiser ou puder. (...)
O conceito de aprendizagem tem sido especialmente usado para referir o que os adultos ensinam às crianças ou o que supostamente as crianças aprendem com os mais velhos e raramente é utilizado para referir o que as crianças aprendem entre elas. Mais dificilmente ainda é usado para mencionar o que as crianças ensinam aos adultos, e estamos ainda longe de admitir que aprendemos imenso com elas. Temos uma ideia muito estreita do conceito de aprendizagem, que não ajuda a entender que as pessoas (adultos ou crianças) aprendem sempre juntas.(...)
texto completo
http://barometro.com.pt/archives/1139
Publicada por M Jose Araujo à(s) 12:01 0 comentários
Computador Magalhães no 1º Ciclo do Ensino Básico
Entrevistas
A autoridade não se impõe, conquista-se
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