As crianças são muito competentes a entreterem-se a si próprias. Vemos isso quando elas brincam sozinhas ou em grupo. Decidem as suas brincadeiras e fazem descobertas nessa relação com os objetos e com os/as amigas. E neste sentido aprendem muito.
Quando são os adultos a organizar as atividades para as entreter elas nem sempre aderem.
Se não aderem não aproveitam.
Na verdade, hoje, as crianças passam muito tempo - muitas horas por dia - em espaços fechados. Na escola, no ATL ou noutros sítios - espaços muitas vezes exíguos e com programas e atividades muito estruturadas deixando pouco espaço de escolha e exploração para a criança.
Uma atividade que é pensada somente para entreter tem esse efeito: entreter!
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Entreter
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M Jose Araujo
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016
O tempo-dos-pequenos-prisioneiros
Bem-vindos à nova era, a das crianças que não têm tempo para brincar. E a dos adultos obcecados por ocupar-lhes os dias.
Por Luciana Leiderfarb
Quando é que o brincar livremente se tornou a atividade mais rara, menos praticada, na vida das crianças? E quando é que este quadro negro passou a ser encarado como normal?
Toda a noticia:
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2016-11-19-O-tempo-dos-pequenos-prisioneiros
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M Jose Araujo
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sexta-feira, 4 de novembro de 2016
BRINCAR é Bom !
Declarações destas nao se fazem todos os dias.
O secretário de Estado da Educação afirmar ... é bom!!
“O direito à brincadeira aparece como um direito fundamental. Temos o dever de garantir este direito.” As palavras são de João Costa, secretário de Estado da Educação, que se referia à Convenção dos Direitos da Criança que põe no mesmo plano direitos como a segurança, a educação e a não-discriminação.
As declarações foram proferidas na abertura do encontro promovido esta quinta-feira pela Fundação Ikea, para apresentação de uma iniciativa da marca sueca, o Movimento Direito a Brincar. No Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, foram apresentados alguns dados sobre a importância do jogo livre para o desenvolvimento completo das crianças.
Toda a noticia
http://www.delas.pt/secretario-de-estado-da-educacao-afirma-brincar-e-bom/
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M Jose Araujo
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quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Greve aos TPC
Espanha. Pais boicotam trabalhos de casa ao fim-de-semana
Os pais queixam-se que os seus filhos têm uma carga elevada de deveres escolares no fim-de-semana, retirando-lhes tempo para passarem com a família. Como forma de protesto, durante o mês de novembro estão a incentivar as crianças a não fazerem os trabalhos durante a pausa semanal
Na verdade e no que respeita às crianças mais pequenas, quem tem a "chave" para resolver esta questão : ter de um certo tipo de trabalhos escolares ( cópias, contas e repetições de tarefas) para fazer fora da Escola, em casa, no ATL ou nos Centros de Estudo, são os pais.
Estar com a família, brincar e descansar é um direito e, ao confundir-se estudar com tarefas - que repetem o que se fez na aula - prescritas pelo ou pela professora podemos estar a fazer o contrário do que deviamos na medida que um certo tipo de trabalho repetitivo e cansativo não ajuda a valorizar o cinhecimento é assim o trabalho escolar.
Estar com os pais, com a família, conversar, conviver e aproveitar esse tempo com qualidade não é o que é fundamental?
Não ouvimos todos os dias na escola ou através dos meios comunicação social que os pais têm pouco tempo para estar com os filhos?
Estão?
Esta greve mostra uma certa novidade na atitude dos educadores. O que acontecerá a seguir?
Vamos estar atentos!
Isto promete diálogo ...
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quarta-feira, 2 de novembro de 2016
New study by UNICEF and LSE - Children worldwide gain benefits, face risks in the internet
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M Jose Araujo
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quinta-feira, 27 de outubro de 2016
Play is children's work
Play is children's work
There are multiple types of play. Constructive play involves building and creating objects that last beyond the actual playing (if the child chooses). This type of play usually involves props like LEGO® bricks, blocks, dough or clay, cardboard boxes, and even toilet rolls or paper towel rolls. Exploratory play includes activities that encourage children to use their physical selves, including their senses, to figure out how things work. Jumping in a pile of leaves or digging in the sand at the beach are two examples.
Dramatic play happens when children take on roles and act them out. Sometimes these roles are based on real life experiences and other times they are completely imagined. In dramatic play, children often use easily available props to stand in for objects and characters in the story they create. Puppets, stuffed animals, and dolls are common props in dramatic play, as are common household items repurposed to fit children’s needs.
In all types of play, open-ended opportunities are important. Open-ended play is undirected play with props that have multiple possibilities. At the library, families will find boxes of LEGO® and Duplo® bricks in a variety of colors that children can use to build whatever they imagine without rules to follow. During storytime, children are invited to experiment with a variety of art supplies or explore a sensory bin filled with dried beans and small treasures — often without a prescribed goal, which is a key aspect of open-ended play.
http://homernews.com/homer-news/schools/2016-10-26/play-is-childrens-work
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domingo, 23 de outubro de 2016
LANÇAMENTO DO LIVRO : EI! Estudar, Investigar e Intervir 25 Outubro 2016
Maria José Araujo, Hugo Monteiro, Ana Bravo,
Salomé Uribe e Teresa Martins (orgs)
EI! Estudar, Investigar e Intervir"
uma publicação que resultou do trabalho desenvolvido com
estudantes do Ensino Superior Politécnico, no âmbito
do projeto "Aprender a Aprender"
organizado pelo Grupo de Apoio ao Trabalho
Académico G.A.T.A.
O debate estará a cargo dos professores:
https://www.facebook.com/events/186319398479342/
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CHILD IN THE CITY Conference novembro 2016
Welcome to the 8th edition of the Child in the City Conference in Ghent
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terça-feira, 13 de setembro de 2016
Como frustrar o entusiasmo das crianças que vão para a escola
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quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Brincar e valorizar as brincadeiras neste novo ano escolar
Muitas vezes os adultos não deixam as crianças à vontade nas suas brincadeiras, tecendo até considerações sobre a sua importância, para depois lhes proporem outras actividades, que, na sua ótica consideram mais relevantes para a formaçao no seu papel de alunos/as. Neste sentido, o brincar aparece, muitas vezes, aos olhos destes adultos como secundário e pouco relevante. No entanto, a criança brinca para descobrir o mundo, as pessoas e as coisas que estão à sua volta. Se estivermos com atenção às brincadeiras das crianças podemos perceber a espontaneidade, o empenhamento voluntário, a regularidade e a consistência do acto de brincar.
O brincar é um comportamento que permite o conhecimento de si próprio, do mundo físico e social e dos sistemas de comunicação, o que poderá levar a considerar a actividade lúdica como intimamente relacionada com o desenvolvimento da criança. Muitas vezes as brincadeiras das crianças podem parecer frágeis e encantadoras, ruidosas ou turbulentas, no entanto, este brincar faz parte da cultura da infância e para as crianças é um acto muito sério. Foi pensando nisto que pedagogos como Froebel, Decroly, Montessori entre outros propuseram, há várias dezenas de anos, uma estrutura para a escola de modo a que as crianças nela vivessem uma vida de jogo. E é pensando nisto que consideramos fundamental reabilitar o sentido do “brincar” começando por estabelecer as condições para se poder brincar.
Neste sentido, brincar na escola deve aparecer como uma prioridade absoluta.
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M Jose Araujo
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Computador Magalhães no 1º Ciclo do Ensino Básico
Entrevistas
A autoridade não se impõe, conquista-se
Política Educativa
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