sexta-feira, 4 de novembro de 2016

BRINCAR é Bom !


Declarações destas nao se fazem todos os dias.
O secretário de Estado da Educação afirmar ... é bom!!


“O direito à brincadeira aparece como um direito fundamental. Temos o dever de garantir este direito.” As palavras são de João Costa, secretário de Estado da Educação, que se referia à Convenção dos Direitos da Criança que põe no mesmo plano direitos como a segurança, a educação e a não-discriminação.
As declarações foram proferidas na abertura do encontro promovido esta quinta-feira pela Fundação Ikea, para apresentação de uma iniciativa da marca sueca, o Movimento Direito a Brincar. No Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, foram apresentados alguns dados sobre a importância do jogo livre para o desenvolvimento completo das crianças.

Toda a noticia
   http://www.delas.pt/secretario-de-estado-da-educacao-afirma-brincar-e-bom/

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Greve aos TPC

Espanha. Pais boicotam trabalhos de casa ao fim-de-semana

Os pais queixam-se que os seus filhos têm uma carga elevada de deveres escolares no fim-de-semana, retirando-lhes tempo para passarem com a família. Como forma de protesto, durante o mês de novembro estão a incentivar as crianças a não fazerem os trabalhos durante a pausa semanal

Toda a notícia
http://expresso.sapo.pt/internacional/2016-11-03-Espanha.-Pais-boicotam-trabalhos-de-casa-ao-fim-de-semana

Na verdade e no que respeita às crianças mais pequenas, quem tem a "chave" para resolver esta questão : ter de um certo tipo de trabalhos escolares ( cópias, contas e repetições de tarefas)  para fazer fora da Escola, em casa, no ATL ou nos Centros de Estudo, são  os pais.
Estar com a família, brincar e descansar é um direito e, ao confundir-se estudar com tarefas - que repetem o que se fez na aula - prescritas pelo ou pela professora podemos estar a fazer o contrário do que deviamos na medida que um certo tipo de trabalho repetitivo e cansativo não ajuda a valorizar o cinhecimento é assim o trabalho escolar.

Estar com os pais, com a família, conversar, conviver e aproveitar esse tempo com qualidade não é o que é fundamental?
Não ouvimos todos os dias na escola ou através dos meios comunicação social que os pais têm pouco tempo para estar com os filhos?
Estão?

Esta greve mostra uma certa novidade na atitude dos educadores. O que acontecerá a seguir?
Vamos estar atentos!
Isto promete diálogo ...

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

New study by UNICEF and LSE - Children worldwide gain benefits, face risks in the internet 


Children worldwide gain benefits, face risks on the internet - new study by UNICEF and LSE 

A majority of children say they learn something new online at least every week, but large numbers still face risks online, according to the Global Kids Online Research Synthesis Report 2015 – 2016 produced by the UNICEF Office of Research – Innocenti and the London School of Economics and Political Sci

The Global Kids Online project, launched today at the Children’s Lives in the Digital Age seminar held at UNICEF Headquarters in New York, aims to build a global network of researchers investigating the risks and opportunities of child internet use. The Global Kids Online website makes high quality, flexible research tools freely available worldwide.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Play is children's work

Play is children's work

Posted: October 26, 2016 - 3:53pm

Play is an essential part of childhood development and early literacy. Play provides children the opportunity to explore learned concepts further, try out new vocabulary, imagine and create the fantastical, collaborate with others, and practice storytelling; all while having fun!
There are multiple types of play. Constructive play involves building and creating objects that last beyond the actual playing (if the child chooses). This type of play usually involves props like LEGO® bricks, blocks, dough or clay, cardboard boxes, and even toilet rolls or paper towel rolls. Exploratory play includes activities that encourage children to use their physical selves, including their senses, to figure out how things work. Jumping in a pile of leaves or digging in the sand at the beach are two examples.
Dramatic play happens when children take on roles and act them out. Sometimes these roles are based on real life experiences and other times they are completely imagined. In dramatic play, children often use easily available props to stand in for objects and characters in the story they create. Puppets, stuffed animals, and dolls are common props in dramatic play, as are common household items repurposed to fit children’s needs.
In all types of play, open-ended opportunities are important. Open-ended play is undirected play with props that have multiple possibilities. At the library, families will find boxes of LEGO® and Duplo® bricks in a variety of colors that children can use to build whatever they imagine without rules to follow. During storytime, children are invited to experiment with a variety of art supplies or explore a sensory bin filled with dried beans and small treasures — often without a prescribed goal, which is a key aspect of open-ended play.


http://homernews.com/homer-news/schools/2016-10-26/play-is-childrens-work

domingo, 23 de outubro de 2016

LANÇAMENTO DO LIVRO : EI! Estudar, Investigar e Intervir 25 Outubro 2016

25 de Outubro 2016 na ESE-IPP
Lançamento da publicação coletiva
 Maria José Araujo, Hugo Monteiro, Ana Bravo,
 Salomé Uribe e Teresa Martins (orgs)
EI! Estudar, Investigar e Intervir"  

uma publicação que resultou do trabalho desenvolvido com 
estudantes do Ensino Superior Politécnico, no âmbito 
do projeto "Aprender a Aprender" 
organizado pelo Grupo de Apoio ao Trabalho 
Académico G.A.T.A.

O debate estará a cargo dos professores:

 António Guedes da Escola Superior de Educação do Porto; 
João Teixeira Lopes do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da UP 
João Arriscado Nunes do Centro de Estudos Sociais da UC



https://www.facebook.com/events/186319398479342/

CHILD IN THE CITY Conference novembro 2016

Welcome to the 8th edition of the Child in the City Conference in Ghent

The 8th Child in the City conference will be held between 7 – 9 November 2016 at the University College in Ghent, Belgium. This international event is a joint project of the Child in the City Foundation and the European Network of Child Friendly Cities (ENCFC). Child in the City 2016 has the full support of our host, the city of Ghent. Read more >>
http://www.childinthecity.eu/2016-conference/about/

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Como frustrar o entusiasmo das crianças que vão para a escola


 

Na paragem do metro, em General Torres, duas crianças conversavam sobre as compras para a escola. Conheciam toda a colorida panóplia que o mercado lhes dedica, atento aos seus clientes mais novos. Exibindo o seu trolley da "Violeta", uma explicava: comprei com a minha mãe... havia muitas mas eu gostava desta; também vais comprar?
Perante o meu sorriso, a mãe explicou: não a larga desde que a comprámos, anda a passear a "Violeta" há dois dias! Só lhe falta dormir com ela. Uma mochila ou um trolley não é só para colocar livros e cadernos, é uma escolha que espelha o entusiasmo que as crianças têm quando vão para a escola. Na entrada no Ensino Básico a criança não tem garantida a aceitação a priori, tem de revelar competências para a conseguir; tem de se adaptar a alterações significativas das rotinas do dia-a-dia, sujeita a uma autonomia obrigatória para se poder desenvolver num ambiente diferente.
Esta dificuldade pode ser atenuada se os educadores evitarem assustar as crianças com frases como: quando entrares para a escola acabaram as brincadeiras; vais ter de trabalhar muito... substituindo-as por incentivos ao prazer da descoberta que o estudo pode proporcionar. As exigências de aprendizagem e do rendimento escolar, a responsabilidade de uma nova vida, sobretudo nas crianças com ambientes culturais e sociais mais desfavorecidos, são fontes de dificuldades capazes de provocar stress.
Um aspeto fundamental para não frustrar o entusiasmo da criança que vai entrar para a escola é compreender que ela é uma pessoa com projetos e não apenas um projeto de pessoa. Realçar o valor do conhecimento e não assustá-la com o papão do futuro. Nem dizer-lhe que tem de se esforçar para ser alguém, ignorando que ela já é alguém desde que nasceu. É ajudá-la a estar na escola com o mesmo prazer e entusiasmo com que brinca, conversa ou escolhe a sua mochila.
 
Maria José Araújo - Cronica "O GAIENSE"
Setembro 2016
 
 http://www.ogaiense.pt/

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Brincar e valorizar as brincadeiras neste novo ano escolar

Neste novo ano letivo precisamos valorizar o brincar e as brincadeiras como fundamentais para o sucesso escolar das crianças e Jovens. Para o seu bem estar.

 Muitas vezes os adultos não deixam as crianças à vontade nas suas brincadeiras, tecendo até considerações sobre a sua importância, para depois lhes proporem outras actividades, que, na sua ótica consideram mais relevantes para a formaçao no seu papel de alunos/as. Neste sentido, o brincar aparece, muitas vezes, aos olhos destes adultos como secundário e pouco relevante. No entanto, a criança brinca para descobrir o mundo, as pessoas e as coisas que estão à sua volta. Se estivermos com atenção às brincadeiras das crianças podemos perceber a espontaneidade, o empenhamento voluntário, a regularidade e a consistência do acto de brincar. 
O brincar é um comportamento que permite o conhecimento de si próprio, do mundo físico e social e dos sistemas de comunicação, o que poderá levar a considerar a actividade lúdica como intimamente relacionada com o desenvolvimento da criança. Muitas vezes as brincadeiras das crianças podem parecer frágeis e encantadoras, ruidosas ou turbulentas, no entanto, este brincar faz parte da cultura da infância e para as crianças é um acto muito sério. Foi pensando nisto que pedagogos como Froebel, Decroly, Montessori entre outros propuseram, há várias dezenas de anos, uma estrutura para a escola de modo a que as crianças nela vivessem uma vida de jogo. E é pensando nisto que consideramos fundamental reabilitar o sentido do “brincar” começando por estabelecer as condições para se poder brincar. 
Neste sentido, brincar na escola deve aparecer como uma prioridade absoluta.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

O valor dos Jogos eletronicos

O valor dos jogos eletronicos por Paul Gee

Talvez nem fosse preciso dizer que quanto mais inibimos as crianças de brincar e sociabilizar com o seu grupo de pares e com os adultos mais elas se ligam ao que conseguem agarrar: o tablet, o computador, o telefone ou qualquer outro equipamento ..

Na verdade são equipamentos  essenciais para a aprendizagem não prejudiciais.



https://www.youtube.com/watch?v=JnEN2Sm4IIQ

Dia da criança

Ontem como hoje o dia mundial da criança. De que falamos durante o dia?
De como contribuímos com o nosso olhar de adultos para infernizar o quotidiano das crianças.
Hoje é ainda preciso lembrar que as crianças crescem em contacto com a natureza:
Que precisam de espaços de ar livre para crescer e assim não podem estar sempre em espaços fechados e controlados;
Que precisam correr e assim espaço e tempo de para isso ;
Que precisam conversar e assim ter tempo para isso;
Que precisam de dançar e cantar e assim ter ambiente para isso;
Que precisam ser escutadas e assim ter quem as escute e não só as mande calar;
Que precisam de falar sobre o que gostam e querem e assim ter tempo e espaço para isso;
Que precisam de se movimentar e assim não estar constantemente a ser mandadas sentar;
Que precisam de ser respeitadas e assim ser respeitadas os seus direitos consagrados na lei;
Que precisam ser tratadas como pessoas ...
Enfim que precisam de brincar e conviver com os seus colegas e amigos...
...

Ontem como hoje precisam da nossa cuidada atenção.

A autoridade não se impõe, conquista-se

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