sábado, 8 de junho de 2013

A child friendly city


WHAT IS A CHILD FRIENDLY CITY ?

The concept of Child Friendly City includes communities and other systems of local governance in the light of a range of experiences that have emerged under the CFC Initiative.

A child friendly city is the embodiment of the Convention on the Rights of the Child at the local level: this means in practice that children’s rights are reflected in policies, laws, programmes and budgets.
In a child friendly city, children are active agents; their voices and opinions are taken into consideration and influence decision making processes. Click here to read more.



A educação escolar está proibida?



Há muitas escolas e muitas pessoas que se preocupam com a escola e a escolarização. Há muitos projectos diferentes que se divulgam todos os dias das mais diferentes formas.


O conhecimento esta sempre em evolução e assim deve, também, estar a escola...
E está!
Em Portugal como noutros países, todos os dias milhares de pessoas, professores, educadores, pais e outros profissionais inventam a escola e a forma como as crianças aprendem. Todos os dias partilhamos experiências e formas de ensinar e aprender. Já não há quem nos obrigue a parar esta luta pela qualidade do trabalho que, cada um de nós, já faz todos os dias na escola.


Um bom exemplo de  : Educação proibida


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Brincar é preciso !

 17 Maio 2013
EB1 Padrão da Légua

Numa sala cheia de pais e mães, avós e avôs, irmãos e irmãs, treinadores futebol infantil, professoras, psicólogas entre outras pessoas,  debateu-se durante quase três horas sobre o significado de aprender e brincar no tempo livre. No decorrer da nossa conversa, foi interessante verificar a forma como nem sempre conseguimos fazer aquilo que sabemos e em que acreditamos. 

As crianças têm direito ao tempo livre mas nós, adultos, não exitamos em preencher esse tempo com actividades atrás de actividades; sabemos que brincar é fundamental mas mesmo assim qualquer actividade estruturada e por nós organizada se sobrepõe ao brincar espontaneo das crianças; sabemos que elas andam cansadas, pressionadas e exaustas com horas e horas de escola... mas depois disso ainda lhes exigimos trabalhos escolares no ATL ou/e casa; sabemos que a actividade física e desportiva é muito do seu agrado, que faz bem e é essencial, contudo se elas tiram más notas na escola da-mos-lhes como castigo não ir ao treino da modalidade desportiva que mais gostam; sabemos e mostramos que sabemos, o significado de castigar as crianças com o conhecimento, mesmo assim lá vem a cópia e as contas  preencher o recreio na escola, como castigo de não estar atenta na aula ou não ter feito os TPC;  sabemos muitas coisas que realmente parece que não sabemos .... porque esses nossos conhecimentos não têm chegado a condutas quotidianas efectivas que nos ajudem a ajudar as crianças a crescer, que nos ajudem a nós resolver as perplexidades, a viver mais tranquilos.

Realmente podemos saber muitas coisas, mas isso não é suficiente: há sempre uma distância entre o saber e o agir. Estamos sempre à espera de traços mais visíveis, adiamos a mudança para mais tarde. O que faz do paradoxo de A. Giddens um indicador do limite crítico do fenómeno da confiança em termos de desencaixe espaço-temporal.

Neste encontro, participado e implicado foi gratificante perceber que muitas vezes só estamos mesmo  à espera de conseguirmos, colectivamente, tomar algumas opções. Quando não estamos sozinhos nas nossas preocupações, quando as dividimos e pensamos em conjunto é sempre mais fácil fazer aquilo em que acreditamos.

No final o treinador da equipe de futebol infantil, levantou-se e disse para a assembleia : obrigada!
Todos foram unanimes que as associações, sejam de pais, sejam de lazer, recreativas etc, são essenciais para que possamos todos, chegar a condutas quotidianas que ajudem a respeitar as crianças ajudando-as assim a respeitar os adultos e os colegas!

A Associação de pais do Padrão da Légua esta de parabéns por mais esta iniciativa.

M Jose Araujo


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Educação e Educações



DEBATE 
Educação e Educações

com:

Angelina Carvalho e Milice Ribeiro dos Santos

dia 18 de Abril às 14 horas

no Auditório da Escola Superior de Educação
Instituto Politécnico do Porto
Rua Roberto Frias no Porto

Entrada Livre


sábado, 13 de abril de 2013

TPC: Trabalhos para casa ou Tortura para casa ?


O Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) e a  Associação Pediátrica de Viana do Castelo vão organizar, nos dias 19 e 20 de Abril, a XX Reunião Pediátrica de Viana do Castelo. 

A reunião inclui  a realização do II Encontro de Pediatria Comunitária do Minho.
Um dos temas que será discutido nesta reunião serão os polémicos TPC - Trabalhos para Casa

Programa
O programa pode ser consultado AQUI.

Educar e brincar - Debate na Escola de Chouselas - Vila Nova de Gaia




Para muitos adultos e sobretudo no espaço escolar, brincar aparece vulgarmente como actividade “gratuita” ligada à distração e irresponsabilidade das crianças. Mas a atividade, sendo aparentemente “inútil”, é absolutamente necessária para o bem-estar da criança e para o seu desenvolvimento pessoal e social. A criança constrói a sua cultura brincando, e o conjunto dessa sua experiência é adquirido pela participação nos jogos e nas brincadeiras com os colegas, olhando para os mais velhos. 

Foi com esta preocupação que,  numa sala cheia, na Escola EB1 de Chouselas, promovido pela Associação de Pais - Apechouca, decorreu o debate sobre a necessidade de criar condições de espaço e tempo para brincar. 

  • brincar como direito;
  • brincar  como a possibilidade que a criança tem de criar mundos imaginários, nunca deixando de os compreender como tal;
  • brincar como mecanismo que garante à criança, mas também aos adultos, uma certa distância em relação ao real;
  • brincar como actividade dotada de significado social que, ao contrário de outras, precisa de se exercer, praticar e explorar;
  • brincar para brincar ...


Todos nós brincamos e todos pensamos saber o que é mas, na realidade, poucos sabem mesmo. Há muito poucas coisas em que estamos de acordo quando falamos em brincar e muita ambiguidade quando nos referimos ao brincar das crianças. Neste debate foi, contudo, consensual que brincar é a atividade que as crianças melhor conhecem, de que mais gostam e está presente desde que se levantam até que se deitam, em todas as situações, mesmo que muitos adultos o desconheçam e ignorem. 

Ficou no "ar" a dúvida sobre as metodologias prevalecentes que são usadas nas diferentes Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Será que estas actividades organizadas no Tempo Livre das crianças devem ser mais aulas ? mais ensino? ou podem ser actividades lúdicas que possibilitam brincar com os adultos e com os amigos?  que possibilitam o contacto com as diferentes expressões artísticas? 

A todos os presentes e sobretudo aos responsáveis da associação de pais um abraço de parabéns! 


sábado, 23 de março de 2013

O Impacto dos Videojogos na Educação

Debate dia 21 de Março, Escola Superior de Educação do IPP


https://www.ipp.pt/personnel/News.aspx?id=5541

As brincadeiras património cultural imaterial da humanidade


As brincadeiras, portadoras de tradições e costumes culturais de significado intangível, são expressões culturais reconhecidas pela Unesco como património comum da humanidade. Mesmo assim, o brincar e as brincadeiras enquanto manifestações colectivas, em que a criança desenvolve relações sociais com o seu grupo de pares e com os adultos, apelando à memória colectiva, nem sempre são incentivadas e respeitadas. Por um lado, o significado de brincar como essencial para o diálogo intercultural e tónico para a vida das crianças não tem sido compreendido como acto “sério”, e por outro, o tempo e o espaço para brincar tem vindo a diminuir, criando constrangimentos diversos que merecem a nossa atenção. Este texto surge como resultado de um trabalho de investigação participativa com crianças entre os 7 e os 10 anos de idade numa escola pública da zona urbana do Porto - Portugal.

M Jose Araújo

Todo o texto:
http://ufpi.br/subsiteFiles/patrimoniocultural/arquivos/files/7pdf(1).pdf

Site do encontro



terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

TPC - Um assunto na ordem do dia

Para muitas crianças os TPC, tal qual como os conhecemos, representam muito - em termos do tempo que ocupam no dia a dia da criança - mas muito pouco em termos de estímulos cognitivos. Dar apoio aos nossos filhos não precisa de ser através dos conteúdos escolares. Aliás para muitos pais essa tarefa é tão difícil que precisam de os colocar nas salas de estudo e/ou no ATL.

  Algumas pistas que decorrem das conversas com as crianças, os pais/encarregados de educação e professores:

•Acreditar nas crianças, nas suas potencialidades e criatividade
•Distinguir estudar de TPC
•Promover a vontade de pensar nas coisas – ajudando assim a estruturar o pensamento tão essencial para a aprendizagem formal
• Estar presente e atento ao seu cansaço e aos seus direitos
• Dar atenção ao que elas nos dizem
• Não insistir em muitas atividades diárias sobretudo quando a criança está cansada
• Se a criança tem dificuldades de aprendizagem na escola deve resolver isso na escola, não em casa - e nesse caso, os pais devem incentivar os filhos para que recorram aos professores
• Não é qualquer um que pode ensinar conteudos disciplinares.
Como não é qualquer pessoa que pode fazer uma cirurgia embora tenha de estar atenta para cuidar da saude do seu filho/a
• Promover a autonomia (não decidir tudo por elas) Incentivar a criança a resolver os seus problemas com os professores apoiando mas não decidindo por ela. Se ela está cansada e não quer fazer os TPC tem de saber falar sobre isso com o professor/a que a deverá esclarecer sobre o sentido do trabalho proposto
• Não desvalorizar a escola mostrando-lhes que o espaço escolar também lhes pertence
• Fazermo-nos respeitar, valorizando as atividades do quotidiano e o brincar Se não valorizamos as culturas da infância e o brincar, como queremos que elas nos respeitem?
• Não desvalorizar o trabalho dos professores (tecendo considerações descontextualizadas ou fazendo juízos de valor sobre eles à frente das crianças)
• Idem para os pais

Maria Jose Araujo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Desafios para a Educção

Entrevista com António Novoa

http://www.youtube.com/watch?v=xkeaz43wMDA

A autoridade não se impõe, conquista-se

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