Que há mundo e um tempo para além da escola todos o sabemos. O que talvez precisemos é de saber como fazer para que a escolarização dos jovens possa ser entendida como absolutamente necessária, desejada, compreendida, emancipatória ...
Este livro, de 2002, contem doze textos de Agostinho Ribeiro pertinentes para a nossa reflexão como educadores/as.
O primeiro com o título "Deixem estar as crianças no Jardim: a escola pode esperar" chama-nos à atenção para o "ano zero" (preparação ou ensaio) da era do pré escolar que, no plano pedagógico, " pode ser entendido como pressão para a uniformidade e que constituiu objetivamente uma ameaça à originalidade e à excelência dos desempenhos (...).
Não é difícil compreender e até insistir na articulação entre a educação pré-escolar e o lº Ciclo do Ensino Básico; difícil é definir os objetivos e os modos dessa articulação.
Como refere o autor, a uns parece que o educador não deve planear o seu trabalho no Jardim de Infância sem interrogar os professores na escola, para outros é claro que lhe bastará fazer o que deve para que a escola receba o que precisa (...)
Uma coisa é orientar a intervenção educativa para a aprendizagem ... outra coisa é proporcionar à criança experiências (de aprendizagem) que a ajudem a desenvolver a capacidade e apetência para interrogar a realidade, para elaborar estratégias, para equacionar problemas e descobrir soluções, para tomar decisões, para inovar ...
Um livro atual, a ler!
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