sábado, 22 de setembro de 2018

20 anos a investigar, ensinar, pensar, tocar e ouvir música na escola e fora dela.

13 de Outubro 
Escola Superior de Educação do Porto



A escolarização tem tido como prioridade o ensino da leitura, centrada na produção escrita e na comunicação oral, e a aquisição de competências básicas na matemática. As áreas de expressão e educação artística são, muitas vezes, relegadas para o trabalho nos horários pós-escolares, desenvolvem-se sobretudo fora do tempo escolar nas AEC (actividades de enriquecimento curricular) ou através das iniciativas culturais privadas que se multiplicam sem um plano sistemático, reflexivo, que permita uma organização em função dos interesses das crianças. Muitas vezes, esses apoios evidenciam um esforço de propagação de uma cultura para educar e nem sempre a possibilidade de acesso a experiências significativas que propiciem o desenvolvimento expressivo das crianças.
A educação e expressão artística não podem ser reféns da fórmula escolar, pelo que o debate sobre o lugar da música e educação musical é essencial. 

MANTLE OF EXPERT



Pensar como ser melhor professor/a todos os dias

Dia 25 Setembro 


Brincar é fundamental para o bem estar das crianças. Se ao menos os adultos compreendessem !!


Kids are so over-scheduled that doctors are being told to prescribe play


No começo de mais um ano letivo vale a pena lembrar que as crianças que entram pela primeira vez para a escola tem muitas expectativas. Vão aprender a ler, vão aprender a brincar com outras crianças e com os professores/as, vão trocar informações... dar e receber.
Para as que regressam à escola depois das férias, a questão é semelhante mas.. agora com mais alguma experiência de vida. 
Estudar, aprender, sociabilizar, criar, explorar é fundamental.
É, aliás, o que acontece. Mas podia ser ainda melhor!
Queiramos ou não as crianças e jovens que todos os anos regressam ao seu trabalho escolar depois de férias tem muitas expectativas... Estaremos nós à altura ?

Há anos que ir para a escola implica: BRINCAR
BRINCAR é a atividade mais completa que existe para uma crianças... e não é proibido. OU é?



For many parents, back-to-school season incites a mad scramble to organize kids’ activities—from music lessons to math club and after-school tutoring. But a new policy report from the American Academy of Pediatrics suggests we’d do better to pencil in big blocks of time devoted to nothing but free play.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Desafios do século XXI: outra sociedade, outra educação, outros saberes

6 e 7 Setembro 2018

Agrupamento Escola S. Pedro Sul




http://www.cfaecdl.com/site/images/Ficheiros/PDF/Coloquio_programa_final.pdf

TransFormar:a aprendizagem lúdica na escola 

cultura lúdica, como qualquer cultura, é produto de interações humanas e o conjunto de procedimentos que tornam o jogo e o brincar possíveis são fundamentais para o equilíbrio pessoal, emocional, cultural e social das crianças no seu papel de alunas. 
Sendo a ludicidade intrínseca ao ser humano é necessário compreender e valorizar a atividade lúdica, na escola, como uma atividade em que crianças/ jovens e adultos (professores e educadores), se envolvem na construção de uma relação de aprendizagem significativa. M José Araújo

FOLIO EDUCA 2018

Festival Literário Internacional de OBIDOS 

27 Setembro a 7 Outubro 

terça-feira, 15 de maio de 2018

Encontro Regional dos Trabalhadores da Economia Social: Questões Laborais e Sociais

26 de MAIO 2018 
na ESE-IPP


(...) Os dados do INE (2016) revelam o peso da Economia Social em Portugal, com um universo de 260 mil trabalhadores a contribuírem para 3,8% do PIB nacional, distribuídos por cerca de 61 mil organizações... O retorno na consolidação de um corpo profissional reconhecido e valorizado, contínua com muito pouca expressão para a maioria dos trabalhadores. As IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), representam na Economia Social cerca de 3000 instituições, empregando 63.000 trabalhadores. 
Neste encontro falaremos de questões laborais, sociais, culturais e da vida dos trabalhadores e do papel que têm na vida quotidiana de milhares de pessoas de várias gerações.

Local do Encontro: ESE-IPP - Rua Roberto Frias - Porto

Organização: Sindicato dos Trabalhadores da SAÚDE, SOLIDARIEDADE e SEGURANÇA SOCIAL

terça-feira, 8 de maio de 2018

Atividades na natureza: uma estratégia de Educação Ambiental que contribui para o sucesso escolar Maria José Araújo


Durante a semana e nas horas normais de trabalho dos pais e encarregados de educação, as crianças estão na escola, no ATL ou noutros espaços fechados e muito raramente em espaços de ar livre, em contacto com a natureza. O que isto quer dizer é que nunca saem de ambientes semelhantes, marcadamente organizados em função de pressupostos educativos e sociais que negligenciam e que secundarizam (para não dizer desprezam) os aspetos vitais e lúdicos das crianças. Dado isto, e tendo em conta que os aspetos escolares são centrais na organização diária do seu tempo, torna-se-nos evidente que será necessário inverter a situação, protegendo a liberdade das crianças que têm, em primeiro lugar e sobretudo, de brincar e organizar as suas brincadeiras. As crianças só aprendem porque brincam e a cultura que a natureza pode proporcionar faz delas pessoas mais calmas, mais inteligentes, mais sábias, mais competentes academicamente, mais ativas, mais tolerantes, mais sociáveis...
Todos temos o direito humano a uma relação significativa com a natureza e temos as responsabilidades que vêm com esse direito, quanto mais tecnologia possuímos, de mais natureza necessitamos.
Há muita informação sobre os benefícios das atividades de natureza, de vários pontos de vista: intelectual, emocional, psíquico, social, educativo, cultural, lúdico... Assim, reconhecer que as crianças são “cientistas” inatas, que descobrem os animais, as plantas, o mundo nesse gigantesco laboratório de aprendizagem que a natureza propicia é reconhecer que o sucesso escolar em tudo depende disso.
A exposição ao ambiente natural leva as pessoas a nutrir relacionamentos próximos com outros seres humanos e é essencial para o sucesso de qualquer criança na escola e na vida.

O trabalho das crianças: do «trabalho independente» ao «trabalho por conta de outrem» M Jose Araújo



A entrada para a escola é a entrada para o mundo do trabalho escolar, um mundo com horários muito rígidos, com uma estrutura organizacional tributária da estrutura do mundo produtivo, das formas de divisão do tempo e do trabalho típicas da sociedade industrial. O que habitualmente se designa, simplificadamente, por escola é, na verdade, uma organização complexa e diversificada de contexto para contexto, que continua a mobilizar expetativas coincidentes para muitas famílias, como a da esperança de uma vida melhor, não obstante as formações que disponibiliza já não serem, como foram, garantia de mobilidade social e/ou de emprego. (...)



A importancia do Tempo Livre para as crianças - Revista Diversidades - M José Araújo




As crianças vivem, hoje, a um ritmo muito acelerado. O seu tempo livre é marcado por uma agenda muito preenchida, com muitas atividades organizadas em função da atividade escolar e das ocupações e preocupações dos pais e encarregados de educação, o que torna o usufruto desse tempo, correlativo de liberdade, muito difícil para elas. As crianças olham para o verdadeiro tempo livre como um tempo em que deveriam ter a hipótese de escolher o que fazer (sozinhas ou com os encarregados de educação). Mas não é assim que, na maior parte das vezes, acontece. Ao trabalho escolar, que corresponde ao ofício de aluno, juntam-se as atividades de enriquecimento curricular (AEC)1, os trabalhos para casa (TPC), as atividades no ATL (Atividades de Tempos Livres) e as explicações em centros de estudo, que resultam de ideias feitas sobre a educação, a utilidade do tempo e as atividades, e não do seu usufruto pleno.

EXPOSIÇÃO sobre o Brinquedo e o Brincar



  19 Maio a 31 Julho 2018
Biblioteca de Fânzeres, Gondomar



Abertura ao público
 dia 19  às 18.00h.

A autoridade não se impõe, conquista-se

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