Desde a
massificação do ensino e o prolongamento da escolaridade obrigatória que as
diferenças entre os estudantes e a forma como aprendem tem suscitado alguma
reflexão no meio académico. Como referem Costa & Lopes (2008), "a
formação de nível superior deixou de representar, antes de mais, um status
prestigiante de uma minoria extremamente reduzida da população, para se
constituir numa aquisição certificada de conhecimentos e competências de alta
qualificação por parte de um conjunto cada vez mais vasto de pessoas".
Dada a atual conjuntura política, a entrada para o Ensino Superior é experienciada
pelos estudantes com grande expectativa e ansiedade. São múltiplas as
mudanças e exigências que ocorrem em termos pessoais, sociais e académicos,
suscitando a necessidade de se perceber que estratégias comuns podem ser
despoletadas para que os estudantes possam aproveitar plenamente as atividades
académicas que lhes são propostas isto é, ter igualdade de oportunidades no
sucesso académico. Este artigo é baseado num estudo de caso, realizado no
Ensino Superior Politécnico público. Os dados utilizados foram recolhidos a
partir de inquéritos por questionário, entrevistas semiestruturadas e focus
group, para além da observação participante. Neste texto discutimos alguns
dos resultados desta pesquisa, nomeadamente: i) tipo de dificuldades de
aprendizagem, adaptação ao discurso e à escrita académica; ii) gestão do tempo
de estudo; iii) métodos e técnicas de trabalho pedagógico. Seguindo as
propostas do interacionismo simbólico, atribuímos uma grande importância aos
discursos e percursos sociais e escolares dos estudantes.
Palavras-chave:
Ensino Superior, Aprendizagem, Igualdade de Oportunidades
Todo o texto em - paginas 936
http://webs.ie.uminho.pt/iicicse/files/ATAS-IICICSE_CS2015.pdf
Todo o texto em - paginas 936
http://webs.ie.uminho.pt/iicicse/files/ATAS-IICICSE_CS2015.pdf
Sem comentários:
Enviar um comentário