Segundo estes autores a “ideia de que existe uma parte das actividades de um grupo social e os seus indivíduos membros, dedicados ao que se chama trabalho e outra ao que se chama lazer, é uma distinção intelectual. (…) há uma continuidade de diversa intensidade no quotidiano de qualquer indivíduo, onde gradualmente se passa da inactividade ao repouso, à actividade ou transformação e criação das condições de vida” (1970:9). Se a vida dos adultos se organiza entre o trabalho produtivo e o lazer a da criança é dividida entre trabalho escolar, familiar e jogo e marcada por quem conceptualmente vigia o seu comportamento. É no entanto, através do jogo que se aprende a vida social, neste sentido este pequeno livro, avalia o papel do jogo, partindo de uma observação com crianças e é um exemplo de como as relações de grupo contribuem para o conhecimento e de como o jogo é a “fonte com que as ideias do saber social são actualizadas na construção social” (ibidem 29).
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Há 2 meses
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