As carreiras não se podem comparar. Cada uma tem as suas especificidades, se a avaliação tem de existir porque também existe na função pública, então os professores (COMO NA RESTANTE FUNÇÃO PÚBLICA) deviam trabalhar 35 horas na escola e ser pagos por cada hora extraordinária. Se assim fosse o Ministério teria de criar as condições para nós trabalharmos: computadores, impressoras, etc. Não é numa sala com 18 cadeiras e 6 mesas que 70 professores conseguem trabalhar, computadores pré-históricos com várias versões do Windows. 1 professor a fazer o trabalho de 1 técnico de informática, que para resolver os problemas técnicos não deveria dar aulas. Se os funcionários públicos não levam trabalho para casa, nós também não deveríamos levar. Por isso as carreiras não se podem comparar. O que diriam os pais se nós estabelecêssemos quotas para o nível 5 e para o nível 4. Aqui não se trata de ser chefe ou mais competente, toda a vida os cargos pedagógicos foram exercidos com competência sem ser preciso haver professores titulares. São só medidas economicistas.
Não é para valorizar o mérito mas apenas para impedir que todos cheguem ao topo da carreira.
Os chefes de departamento eram eleitos democraticamente entre os seus pares, a partir de agora vão ser nomeados pelo director. É preciso ter o poder controlado….
Choque tecnológico…. Equipem as escolas como deve ser, ponham salas com computadores suficientes para servir os alunos das escolas, não seria preciso dar computadores aos alunos. Se a sala de estudo tivesse computadores e fosse minimamente confortável os alunos sentiriam prazer em trabalhar. Não é como na maior parte das escolas que a sala de estudo tem 4 computadores velhos a funcionar mal, numa sala gelada e desconfortável. Os alunos não têm acesso a uma impressora nem a scanner. (grande choque)!
Há alunos beneficiados pela acção social escolar que ainda não têm manuais, os cadernos de actividades destes alunos são usados (com os exercícios todos feitos, as figuras pintadas, os jogos resolvidos, os desenhos feitos), grande motivação…..
Professora do 2º Ciclo EB
100 anos da Tuna Musical de Santa Marinha
Há 2 semanas
2 comentários:
Na verdade, os professores não são só professores, e esta manifestação não é só uma manifestação dos profissionais da educação. Os professores vivem o quotidiano das escolas e conhecem os seus pontos fracos e fortes. Sabem o que se passa!
E a verdade do que se passa é muito dificil de esconder.
A direita, utilitarista, que não procura mais do que alargar o recrutamento de elites para responder às necessidades da economia - sem se preocupar em ajudar os alunos em dificuldade e os profissionais da educação - acentua com posiçoes arrogantes e autoritárias as desigualdades.
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