O acto de brincar, significa a possibilidade que as crianças têm de desenvolver habilidades motoras, perceptivas, cognitivas e sociais. A criança quando brinca comanda a situação, tem o controlo da sua brincadeira, percebe do que é e não é capaz e isso é essencial para a sua auto-estima e, assim, para a sua relação com os outros, em especial com o grupo de pares. A criança decide o que brinca e quanto tempo brinca porque, mesmo que tenha de interromper a brincadeira, pode voltar a ela quando quiser ou puder. (...)
O conceito de aprendizagem tem sido especialmente usado para referir o que os adultos ensinam às crianças ou o que supostamente as crianças aprendem com os mais velhos e raramente é utilizado para referir o que as crianças aprendem entre elas. Mais dificilmente ainda é usado para mencionar o que as crianças ensinam aos adultos, e estamos ainda longe de admitir que aprendemos imenso com elas. Temos uma ideia muito estreita do conceito de aprendizagem, que não ajuda a entender que as pessoas (adultos ou crianças) aprendem sempre juntas.(...)
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http://barometro.com.pt/archives/1139
terça-feira, 25 de março de 2014
Brincar e aprender
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o “ofício de aluno” é somente uma componente do “ofício da criança”
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Em educação tudo leva tempo a mudar
Ana Maria Bettencourt: A Educação leva muito tempo a mudar, a melhorar.
É necessário perceber os efeitos das medidas que se tomam. Como é que nos podemos dar ao luxo de ter tantos professores no desemprego e tanta gente a querer formação?
Entrevista à Página da Educação
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M Jose Araujo
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sábado, 5 de outubro de 2013
Brincar é insubstituível
"Brincar fora de casa, na natureza, é insubstituível [para o desenvolvimento das crianças]", sublinhou o médico pediatra Luís Januário, no congresso que decorre na Alfândega do Porto, em que criticou a actual "cultura de segurança fóbica" e a "organização estereotipada dos espaços" criados para o lazer dos mais novos. "Não se pode negar às crianças a oportunidade de se envolverem em actividades de risco".
Todo a noticia
Congresso Nacional de Pediatria
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sábado, 21 de setembro de 2013
Se a Educação se gerisse administrativamente podíamos colocar em lugar do ministro um programa informático.
Necessidades Educativas Especiais: Um mundo numa frase.
Há alguns dias, o ministro da Educação, Prof. Nuno Crato, numa entrevista televisiva pronunciou-se – diríamos finalmente – sobre os alunos com necessidades educativas especiais (NEE). Entre outras coisas disse textualmente: “Estão integrados na turma mas na verdade não estão. Naturalmente o que acontece naquele caso concreto é que aqueles alunos pertencem à turma mas dadas as suas necessidades eles não convivem com os alunos daquela turma. Portanto é muito mais uma questão administrativa do que outra”.
Esta simples frase, como a folha de chá, é bem ilustrativa de um pensamento global e de uma lógica de acção face à educação de alunos com dificuldades. Vamos analisar só três aspetos da frase:
1. “Estão integrados na turma mas na verdade não estão”. To be or not to be… eis a questão. Mas afinal estão integrados ou não estão? Quer dizer… no papel “eles” integram a turma mas na realidade é só de “faz de conta”. A turma é uma coisa e os alunos com NEE são outra… Não é difícil continuar o raciocínio: seria uma estultícia considerar que alunos com dificuldades fazem parte da turma, que estão integrados na turma. A verdade, é que não estão e isto “da integração” é só para visionamento turístico. Bem difícil entender este raciocínio quando Portugal há mais de 20 anos tem seguido uma política de Inclusão (não de “integração”) em que se considera que a presença de alunos com dificuldades na sala de aula é um fator que não só os beneficia a eles por estarem num meio mais estimulante e com maiores expectativas, mas também os restantes alunos que aprendem conteúdos, estratégias e valores com este ambiente inclusivo.
2. “Dadas as suas necessidades não convivem com os alunos daquela turma”. Mas as suas necessidades incluem a ausência de convívio? Hoje não é sequer posto em causa que os ambientes mais estimulantes têm um papel de extraordinária importância no desenvolvimento de todos os alunos e em particular daqueles que mostram ter mais dificuldades na aprendizagem. Portanto, se têm necessidades acrescidas, espera-se que a convivência e a interação com outros alunos sejam ferramentas fundamentais para potenciar o seu desenvolvimento. Dizer que não convivem por causa das suas necessidades é encarar as “suas necessidades” como inelutáveis e considerar que o convívio se deve passar só “entre iguais”. Aqui voltamos a estar a muitas léguas do que se pensa e do que se sabe sobre a promoção de ambientes inclusivos.
3. “Portanto é mais uma questão administrativa do que outra”. Este é sem dúvida um argumento no qual se baseia muita da política educativa do presente. Quando se reivindicam mais meios, mais apoios, mais professores, mais serviços, a resposta é que “administrativamente” tudo está certo: os rácios, os lugares preenchidos, etc. Esta lógica “administrativa” procura desarmar a contestação: se tudo está conforme os ditames administrativos afinal qual é o problema? O problema é muito simples e é fácil de explicar a pessoas com formação de Economia. A Economia é uma Ciência Humana e a Contabilidade não é. Quer dizer que quando se pensa na dinâmica das instituições ou das sociedades, tem que se levar em conta muito mais fatores do que a lógica “administrativa”. Se a Educação se gerisse administrativamente podíamos colocar em lugar do ministro um programa informático. Mas não podemos. Dizer que a colocação de alunos e a sua participação é uma questão administrativa é portanto um grande empobrecimento da riqueza do debate.
Através destes três comentários de uma frase do responsável maior da Educação no nosso país, vemos quanto caminho é preciso andar. É preciso andar muito de onde estamos e será preciso andar ainda muito mais se o ponto de partida for deslocado lá para trás. Ao arrepio do que se sabe, do que se pratica, da legislação portuguesa em vigor e dos compromissos internacionais que assumimos. Queremos acreditar que não e para isso contamos com os professores, com os pais, com as famílias, com as comunidades para resistir a este encolhimento e adulteração do conceito inclusão.
Todo o artigo
David Rodrigues é Professor Universitário e Presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial.
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sábado, 31 de agosto de 2013
Parques infantis - lugares de brincadeira e bem-estar
Playgrounds are places where children can slide, swing, jump, skate, climb and do all those things which their motor control development requires. Furthermore, the social skills which children acquire on the playground develop into capabilities which they take with them into adulthood. Studies show that playgrounds are among the most important locations for young people outside the settings of home and school. This title is dedicated to the international "kidscapes“ of today and presents the most innovative concepts and current trends of this demanding area of design. The projects lead to the knowledge that constructive collaboration on the part of architects and designers, landscape architects and municipal planners, artists and toy manufacturers is the key to the well-being of the children
Parques infantis são lugares onde as crianças podem escorregar, balançar, pular, andar de skate, escalar e fazer todas aquelas coisas que o seu desenvolvimento exige. Além disso, as habilidades e capacidades sociais que as crianças adquirem brincando no contacto com a natureza permanecem até à vida adulta.
Este é um assunto da maior relevância que, eventualmente poucos se atrevem a negar mas que está longe de ser uma realidade.
Este é mais um livro a não perder.
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O MITO dos TPC
So why do we continue to administer this modern cod liver oil-or even demand a larger dose? Kohn’s incisive analysis reveals how a set of misconceptions about learning and a misguided focus on competitiveness has left our kids with less free time, and our families with more conflict. Pointing to stories of parents who have fought back-and schools that have proved educational excellence is possible without homework-Kohn demonstrates how we can rethink what happens during and after school in order to rescue our families and our children’s love of learning.
O Mito do mais do mesmo.
Quanto tempo mais vamos fechar os olhos a esta questão?
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Trabalhos Para Casa (TPC)
Alunos portugueses são os que mais se sentem pressionados pelos TPC
Reportagem de Elisabete Cruz - pag 4
TPC - Jornal de Leiria
Report/relatorio
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Create an outdoor learning program

Transform outdoor spaces into learning environments where children can enjoy a full range of activities as they spend quality time in nature. This book is filled with guidance to help you plan, design, and create an outdoor learning program that is a rich, thoughtfully equipped, natural extension of your indoor curriculum. Loaded with practical and creative ideas, it also includes information to help youUnderstand how outdoor classrooms benefits children’s learning and developmentCollaborate with other teachers, administrators, and families to make your outdoor classroom a realityCreate development and action plans to strategize and implement changesEvaluate your outdoor environment, program, and practices
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PRENDRE SOIN. Savoirs, pratiques, nouvelles perspectives
L’acte de « prendre soin » est sans doute l’un des plus vieux gestes effectué envers l’autre. Avec lui, l’altérité et l’identité interagissent et se transforment chez le soigné comme chez le soignant. Selon les époques, les pays et les cultures, il prend différents visages.
Cependant, au-delà de la santé et du bien-être, la question du « prendre soin » permet d’appréhender, dans leur unité et dans leur diversité, une variété de situations allant des actes les plus ponctuels aux enjeux éthiques, politiques et prospectifs les plus vastes puisqu’ils concernent même les risques écologiques pesant sur la planète.
Face à l’allongement de la vie et aux vulnérabilités qui affectent les personnes en situations de précarité, les savoirs et les pratiques du « prendre soin » doivent être réinterrogés afin que soient déterminées les conditions à remplir pour devenir des compétences-clefs d’un monde plus durable et plus solidaire.
(...)
Date de publication : 2013
http://www.editions-hermann.fr/ficheproduit.php?lang=fr&menu=&ref=Actes+de+colloque+Prendre+soin.+Savoirs,+pratiques,+nouvelles+perspectives&prodid=1430
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Computador Magalhães no 1º Ciclo do Ensino Básico
Entrevistas
A autoridade não se impõe, conquista-se
Política Educativa
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