(...)
Na escola a professora também lhe chama teimoso,mas compara-o a um burro. E, como o rapaz nunca mais acerta com o ano da batalha do Salado, nem há maneira de decorar a lengalenga dos afluentes do Guadiana, entra a dança da palmatória em função.É um baile muito simples:ela avança desembestada do fundo da sala, o Constantino mete a cabeça entre os braços e põe-se logo a dar aos pés, procurando atingir-lhe as canelas; a professora bate-lhe nos cotovelos para que ele baixe a guarda, deixando a cabeça descoberta, mas o rapaz ginga os braços a fingir que chora, Cansados os dois, ela abandona a régua e leva-o por uma orelha até à janela das traseiras da escola, onde o deixa de castio o resto do dia. Andaram quatro meses naquilo. (...)
Alves Redol
Constantino guardador de vacas e de sonhos
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
A teimar ninguem o dobra
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M Jose Araujo
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Os pais e a educaçao - uma resposta
Os trabalhos de casa continuam a mobilizar muitas "discussões" pois são motivo de preocupação para adultos e crianças
Alguns pais/encarregados de educação colocam-me esta questão:
1 - Como é que nós podemos ajudar a estudar inglês ou matemática em casa, se não sabemos?
Temos de ajudar os filhos nas tarefas escolares? mas nem temos tempo nem conhecimentos para isso. Como fazemos?
Nao precisam de saber e não devem preocupar-se em ensinar, pois essa é a função da escola.
Há uma grande confusão sobre as relações escola-familia e sobre o papel dos pais ou dos professores. Mas todos têm papéis diferentes e muito precisos. Dar apoio aos filhos, educar, não é ser professor em casa. Ou pai e mãe na escola.
Se as crianças não aprenderam na Escola o suficiente para realizar um trabalho escolar, devem recorrer ao professor na escola.
O que acontece quando uma criança está doente? Ou precisa de ser operada? O mais aconselhável é que vá ao médico.
Os pais podem dar um medicamente para baixar a febre mas não devem medicar sem o médico autorizar.
Operar em casa está fora de questão. Todos compreendemos isto.
Com a Educação escolar é igual. Porque teria de ser diferente?
A criança estuda e deve ser incentivada a estudar, mas não pode depender dos pais ou de terceiros (no ATL por exemplo) para que esse estudo seja possivel. Muito menos devem os pais andar a aprender para ensinar os filhos. Não faz sentido.
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M Jose Araujo
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
O Tesouro
Ler e ouvir a história do 25 de Abril
Há muitos muitos anos, num país muito distante, vivia um povo infeliz e solitário (...)
Texto de Manuel António Pina
Ilustrações de: Evelina Oliveira
O Tesouro
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M Jose Araujo
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Escola a Tempo Inteiro - Uma Diversidade de Perspectivas
Numa sala do Instituto da Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra, juntaram-se este fim de semana mais de 300 pessoas num encontro promovido pela DREC (Direcção Regional de Educação do Centro) sob o tema “Escola a Tempo Inteiro - uma Diversidade de Perspectivas”. Académicos (professores, estudantes e investigadores), pais, encarregados de educação, animadores, representantes do poder central e local, falaram das suas teorias, experiências e práticas. As crianças e os jovens, se bem que ausentes fisicamente, estiveram, felizmente, mais presentes do que é habitual nos discursos sobre os espaços educativos e as actividades. A vontade de avaliar as práticas educativas a partir dos interesses das crianças, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida, foi claramente sentida neste encontro. Trata-se agora de motivar outros profissionais para esta opção de fundo isto é, colocar o ponto de vista das próprias crianças no centro do processo de decisão das questões que as afectam.
Os diferentes intervenientes falaram da necessidade de olhar a escola de diferentes perspectivas, como um espaço quotidiano de relação e sociabilidade, de trabalho (académico e profissional), de aprendizagem formal e informal, de jogo, de vida. Muitos temas foram objecto de análise: o oficio de aluno como um dos vários ofícios da criança; o brincar como um direito fundamental essencial; o perigo da rua, que faz parte da vida; como proteger sem manipular ou controlar; a necessidade de devolver os espaços de ar livre às crianças e as crianças aos espaços de ar livre da cidade; o papel fundamental que as autarquias têm neste campo; como podem todas as crianças, sem excepção, participar nas diferentes actividades; o tempo livre visto como não sendo o contrário de tempo ocupado, porque o tempo das crianças pode ser ocupado respeitando a sua liberdade ou, pelo contrário, violar essa mesma liberdade; avaliar as actividades no seu processo e não só como produto final; como podem os profissionais das AEC fazer do espaço de tempo livre das crianças um espaço com mais liberdade do que aquele que elas teriam se não tivessem estas actividades; a importância de olhar estes profissionais com dignidade; perceber e divulgar as boas práticas. Estas foram algumas das questões que fizeram deste encontro um marco importante para olhar diferentemente a Escola a Tempo Inteiro.
Gostei mesmo muito - dizia uma mãe à saída -, mas fiquei com pena de não haver mais debate, para que os pais pudessem, eles também, dizer o que pensam.
Maria José Araújo
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Opera no mercado de Valência
As virtudes do mercado e a música lembrados neste Natal.
Opera no mercado
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M Jose Araujo
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O tempo de brincar e do jogo tem-se tornado um tempo de consumo e de trabalho
O consumo é uma actividade colectiva que não afecta especialmente as crianças mas todos nós. Fala-se muito do excesso e da abundância de brinquedos e outros objectos, que as crianças (em determinados contextos), recebem no Natal, mas este assunto é bastante mais profundo e complexo, sobretudo no que respeita ás crianças.
Os brinquedos e os jogos são, seguramente, um dos sectores de maior consumo e assim são tratados como produtos. As crianças são seduzidas por uma grande máquina de marketing comercial e nesse sentido, os brinquedos tem vindo a ser desvalorizados pelos adultos que os consideram objectos de consumo, fúteis e desnecessários. São apresentados às crianças como objectos com funções específicas, desvalorizando-se a invenção e a fantasia.
Tendo entrado na categoria de objectos de consumo, para as crianças, a par da roupa, do fast-food, etc, comercializados em grandes armazéns de brinquedos, passaram a ser desvalorizados enquanto objectos de interesse cultural. As crianças aliás, são consumidoras mas também promotoras pois participam, quase sempre, nas campanhas de promoção.
Em Portugal, aderimos a este sistema (americano de origem), o que fez com que o brincar e os objectos de brincar (os brinquedos) fossem desvalorizados. Assim, o tempo de brincar e do jogo tem-se tornado um tempo de consumo e de trabalho.
Os pais e encarregados de educação não são consumidores passivos, são actores conscientes. Mas, muitas vezes compram sem saber bem porquê: objectos da moda, os filhos pedem, ou simplesmente porque é Natal.
Maria José Araújo
Exageros de Natal
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domingo, 29 de novembro de 2009
O BRINCADOR
«Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.
Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.
Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for.
Quando for grande, quero ser um brincador.
Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.
Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer.
Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador…
A mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida. E depois acrescenta, a suspirar: “é assim a vida”. Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.
A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser brincador. Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta. Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta. Na minha sepultura, vão escrever: “Aqui jaz um brincador. Era um homem simples e dedicado, muito dado, que se levantava cedo todas as manhãs para ir brincar com as palavras.»
O Brincador,
Álvaro Magalhães
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sábado, 21 de novembro de 2009
Direito a falar com o dedo no ar
Este título – Direito a falar... com o dedo no ar – foi-me sugerido por uma criança da EB1 JI do Cerco do Porto, a propósito dos direitos da criança
Para falar temos de pôr o dedo no ar. Se falarmos todos ao mesmo tempo fica muita confusão e não nos entendem . Má comunicação.
Na verdade, crianças e adultos já incorporaram a ideia de que as crianças têm direito a falar, embora isso se deva processar com ordem, para que seja perceptível, como elas mesmo dizem.
Esta constatação é um progresso no que respeita aos direitos de comunicação das crianças, porque na escola já houve um tempo em que as crianças tinham apenas o direito de ouvir.
O direito a falar é encarado com naturalidade por toda a gente. É um direito reconhecido e valorizado.
O que eu defendo é que brincar é um direito da criança tão fundamental como o direito a falar, não necessariamente no tempo lectivo, mas no tempo pós-lectivo. Um tempo em que frequentemente se obrigam as crianças a fazer actividades em tudo semelhantes às do tempo lectivo (pela metodologia que se usa, por não as envolvermos na organização e programação, por serem demasiado orientadas, sem deixar para a criança a hipótese de explorar ...)
O que eu de facto gostaria de ver era uma criança a levantar o dedo pedindo para brincar, e que isso fosse reconhecido por ela e pelos adultos, que com ela convivem, como um direito tão natural e tão irrenunciável como o direito a falar, a comer e a ser bem tratado.
Há tempo para tudo e há todas as possibilidades que quisermos mas, neste momento, o acto de brincar não é reconhecido como direito fundamental, porque as pessoas têm uma informação muito vaga, limitada e pouco precisa do que significa brincar.
O mesmo sucede, às vezes, com o jogo, que é entendido somente como exercício físico ou desporto, interessante para a saúde ou para o desenvolvimento motor, ignorando o seu potencial como forma inegável de ligação das crianças ao mundo.
Brincar, para a criança, é viver e é tão importante e tão fundamental como qualquer outro dos direitos que consideramos fundamentais e que estão consagrados na Convenção dos Direitos da Criança.
Na verdade, não dar tempo à criança para brincar, não reconhecer esse direito no seu tempo livre, é uma violência tão grave e punível, como não dar de comer ou maltratar fisicamente. Constitui além dessa violência, uma falta de percepção do que significa brincar e da forma como as crianças fazem a leitura da realidade social. As crianças aprendem pela experiência, à medida que vão interagindo com o seu grupo de pares e com os adultos e à medida que vão vivenciando diferentes situações.
Reconhecer e valorizar o acto de brincar é, ainda, dialogar com as crianças numa linguagem que elas entendem, respeitar o(s) seu(s)tempos, escolhas e decisões. É comunicar, interagir e respeitar.
Maria José Araújo
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M Jose Araujo
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Ainda os TPC
Um dos problemas dos TPC é que dá a ideia de que qualquer pessoa pode ensinar as crianças. Não é qualquer pessoa que ensina a estudar, porque não é fácil e exige formação na área da infância e competências específicas nas matérias a ensinar. Exige conhecer as crianças, mas também vontade de as entender, disponibilidade para as ouvir e para compreender o modo como elas aprendem e valorizam o que aprendem.
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Entrevista de Sara Oliveira para o EDUCARE
9 Nov 2009
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M Jose Araujo
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E o tempo para brincar ?
As crianças trabalham hoje 40 a 45 horas semanais. (...) E o tempo para brincar?
P: Que opções erradas estão a prejudicar os nossos filhos? São opções dos pais ou do sistema educativo?
MJA: Estamos a sobrecarregar muito as crianças em função da socialização escolar para resolver problemas que são dos adultos e não das crianças. Não acho que seja preciso arranjar culpados. Temos é de perceber o que andamos a fazer e respeitar o tempo da infância como um tempo que tem de ser vivido em função dos interesses das crianças e não dos problemas dos adultos.
Entrevista de Ana Esteves 2009/11/06
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M Jose Araujo
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Computador Magalhães no 1º Ciclo do Ensino Básico
Entrevistas
A autoridade não se impõe, conquista-se
Política Educativa
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