Boal, Brecht, Bourdieu: reflexões a propósito de (mais) um Festival Internacional de Teatro do Oprimido

Por José Soeiro
Publicado em "Plataforma Barómetro Social"

Decorreu entre 20 e 27 de Junho, mais uma vez, o Festival Internacional de Teatro do Oprimido (TO) que há quatro anos se realiza em Pula, na Croácia, e que se tem transformado num dos espaços mais interessantes de encontro e troca de experiências de activistas do TO um pouco por todo o mundo. Com debates – este ano, sobre a experiência teatral no Movimento dos Sem Terra, no Brasil -, oficinas – neste caso sobre utilização de materiais recicláveis; sobre a estética épica e dialéctica; sobre o som e o ritmo no TO; e sobre a utilização do teatro em campanhas activistas – e com sessões de teatro fórum – este ano, com a presença de dois grupos da Sérvia, a trabalhar sobre o direito à educação e sobre o papel das mulheres ciganas; de dois grupos portugueses, com intervenção no movimento estudantil e na questão da informação e emancipação sexual; de um grupo de jovens alemães filhos de imigrantes e refugiados com uma peça sobre a “integração”; e de um grupo croata a trabalhar as questões de género –, o Festival Pula Forum tem permitido o interconhecimento e a partilha entre colectivos e grupos envolvidos num dos movimentos teatrais mais dinâmicos da actualidade.


(...) O nosso corpo é, com efeito, um arquivo da nossa experiência mas é também, em grande medida, domesticado pela forma dominante como se concebe cada “papel social” que temos, cada “identidade” e a sua “performance”.

Todo o artigo em : http://barometro.com.pt/archives/361

Plataforma Barometro Social

A obra de Jane Austin online

The Jane Austen’s Fiction Manuscripts Digital Edition gathers together in the virtual space of the web some 1100 pages of fiction written in Jane Austen’s own hand.
http://www.janeausten.ac.uk/index.html

Porquê ler livros? por Manuel António Pina

Ler um livro não é mais importante que ver, por exemplo, um filme, é apenas diferente. Só que é nessa "diferença" que está tudo, ou quase tudo. Não só a liberdade de leres o livro como quiseres, de trás para diante ou de diante para trás, de voltares ao princípio ou de o fechares e recomeçares a lê-lo no dia seguinte, mas também a liberdade de te leres a ti mesmo nele, de imaginares tu (por mais pormenorizadamente que o autor os descreva) cada personagem, cada lugar, cada acontecimento. E de, nele, viajares, na companhia das palavras do escritor, por mundos reais e imaginários, dentro e fora de ti, que só a ti pertencem, indo e vindo como e quando quiseres entre esses mundos e o teu mundo de todos os dias. Porque, num livro, só aparentemente é o escritor quem conduz a história, na realidade tu é que vais ao volante, a história ou poema que lês é mais teu e dos teus sentimentos e tuas emoções que dos do escritor. De tal modo que, se voltares a ler o mesmo livro passado muito tempo, o livro já se transformou, já é outro, só porque tu também já te transformaste e já és também outro. É por isso que se diz que todos os livros são sempre muitos diferentes livros, tantos quantos as pessoas que os lerem ou tantos quantas as vezes que uma mesma pessoa os ler. E isso é uma coisa maravilhosa, descobrir que nós, com a nossa imaginação e o nosso coração, é que estamos a escrever os livros que lemos.

Manuel António Pina

Teaching kids real math with computers: Conrad Wolfram on TED.com

Porque ensinamos matematica?
Porque é que é tão importante ?

Compreender a importância da matemática

TPC? ... DEVEM PENSAR QUE NÃO FAÇO MAIS NADA

Um mercado que compreende as crianças

CICLO de CONFERENCIAS - Educação e Promoção da Educação para a Saúde

Durante os meses de Abril e Maio realiza-se na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESE-IPVC], um Ciclo de Conferências, organizado pelo Mestrado em Promoção e Educação para a Saúde, curso ministrado em parceria com a Escola Superior de Saúde do IPVC.

Assim, no próximo dia 08 de Abril, às 18h00 terá lugar a Conferência subordinada ao tema “A importância do tempo livre para o bem-estar das crianças”, pela Dra. Maria José Araújo.

Em Maio, no dia 06, às 18h00, estarão em discussão as “Migrações e a construção da doença mental. Um olhar entre a Antropologia e a Etnopsiquiatria”, pelo Prof. Luis Costa, da Universidade Coimbra, seguido da análise à temática “Cidadania Médica e Competência Intercultural: um olhar sobre os Serviços de Saúde Reprodutiva em Portugal no contexto da Imigração Cabo Verdiana”, por Elizabeth Chalinor, do Centro em Rede de Investigação em Antropologia.

A Conferência “Comportamentos de Saúde dos Adolescentes Portugueses. Resultados do HBSC 2010”, acontece dia 27 de Maio, às 18h00, e será protagonizada por Gina Tomé, da Equipa Aventura Social - Universidade Técnica de Lisboa [Faculdade de Motricidade Humana – FMH].

Todas estas as conferências terão lugar na Biblioteca da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana, de entrada gratuita e limitada a 80 participantes. Os interessados deverão enviar um e-mail para biblioteca@ese.ipvc.pt.

Inscrições
A entrada é gratuita e limitada a 80 participantes.
Os interessados deverão enviar um e-mail para biblioteca@ese.ipvc.pt.

Local de Realização
Biblioteca da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Av. Capitão Gaspar de Castro Apartado 513 | 4901-908 Viana do Castelo
Telef: 258 806 200 | Fax: 258 806 209
Site: www.ese.ipvc.pt | E-mail: geral@ese.ipvc.pt

1º Seminário Internacional "Amor, Medo e Poder"

Nos dias 30 e 31 de Maio de 2011, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), terá lugar o 1º Seminário Internacional "Amor, Medo e Poder".

Este seminário pretende reunir profissional e activistas que trabalham com mulheres vítimas de violência de género e reflectir sobre as respostas sociais que estão sendo dadas a esta realidade.

O Call For Papers tem prazo limite até 26 de Abril.


Site do Encontro

Il était une fois... les technologies du passé.

Era uma vez ....as tecnologias do passado.

Uma mudança em apenas 10 anos!

Ver Filme

RSA Animate - Changing Education Paradigms

Video Gaming Prepares Brain For Bigger Tasks

Playing video games for hours on end may prepare your child to become a laparoscopic surgeon one day, a new study has shown. Reorganisation of the brain's cortical network in young men with significant experience playing video games gives them an advantage not only in playing the games but also in performing other tasks requiring visuomotor skills. The findings are published in the October 2010 issue of Elsevier's Cortex.

Researchers from the Centre for Vision Research at York University in Canada compared a group of 13 young men in their twenties, who had played video games at least four hours a week for the previous three years, to a group of 13 young men without that experience. The subjects were placed in a functional magnetic resonance imaging (fMRI) machine and asked to complete a series of increasingly difficult visuomotor tasks, such as using a joystick or looking one way while reaching another way.

"By using high resolution brain imaging (fMRI), we were able to actually measure which brain areas were activated at a given time during the experiment," said Lauren Sergio, associate professor in the Faculty of Health at York University. "We tested how the skills learned from video game experience can transfer over to new tasks, rather than just looking at brain activity while the subject plays a video game."

The study found that during the tasks the less experienced gamers were relying most on the parietal cortex (the brain area typically involved in hand-eye coordination), whereas the experienced gamers showed increased activity in the prefrontal cortex at the front of the brain.

The finding that using visuomotor skills can reorganize how the brain works offers hope for future research into the problems experienced by Alzheimer's patients, who struggle to complete the simplest visuomotor tasks.

Lead author Joshua Granek added that, in future, it would be interesting to study if the brain pattern changes are affected by the type of video games a player has used and the actual total number or hours he has played, and to study female video gamers, whose brain patterns in earlier studies were different than those of males.

Sources: Elsevier, AlphaGalileo Foundation.
http://www.medicalnewstoday.com