terça-feira, 19 de maio de 2009

Os educadores e os TPC

As preocupações de muitos educadores sobre esta situação resume-se à dificuldade de pensar nos TPC sem nunca perder de vista a perspectiva da criança ou seja, não se deixar apanhar na armadilha de estar contra elas.




Fazer um bolo ou escrever uma carta

"Embora se constate que muito do brincar se inspira no mundo adulto, é um equívoco supor que se trata de uma mera imitação ou réplica grosseira da vida adulta. Com efeito, o conceito de reprodução interpretativa do mundo e da sociedade adulta pelas crianças, apesar de considerar que nas suas brincadeiras elas podem repescar os temas e representar os papéis e as formas de relação que observam e experimentam no/com o mundo adulto, também enfatiza que elas são selectivas nos modos como os apreendem e interpretam, e expressam a sua diferença nos modos como os desempenham (...)"

Manuela Ferreira - Do "Avesso" do Brincar ou... as relações entre pares, as rotinas da cultura infantil e a construção da(s) ordem(ens) sociai(s) instituinte(s) das Crianças no Jardim de Infância"

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Lisboa, Portugal 18/05/2009 08:19 (LUSA)
Temas: Educação

Lisboa, 18 Mai (Lusa) - Uma criança pequena trabalha diariamente na escola tantas horas como um adulto e ainda leva trabalho para casa, um excesso que preocupa especialistas e deixa angustiados muitos encarregados de educação, que pedem que em casa os deixem ser apenas pais.

Excesso de TPC - Crianças trabalham tanto como adultos

Como todos sabemos, à maioria das crianças são propostos como “trabalhos de casa” tarefas que incluem cópias de textos, repetições de palavras (várias vezes), fichas com contas e problemas diversos que na maior parte das vezes se limitam a reproduzir os conteúdos dos livros ou o que eventualmente foi feito e explicado na aula.

Para a criança ou para o adolescente, o trabalho escolar, com tudo o que ele comporta de actividade, representa o exacto equivalente ao trabalho profissional de vida de um adulto. Mas, enquanto a duração do trabalho profissional exige um grande descanso para a maioria dos adultos, o trabalho escolar é cada vez mais desenvolvido tanto dentro como fora da sala de aula. Há mais de 20 anos que se denuncia este excesso de trabalho e os consequentes malefícios físicos, psicológicos e morais para as crianças. Sabe-se que, para a maior parte dos adolescentes, a vida é dividida segundo um esquema condenado por todos os que se têm dedicado ao assunto e que se traduz em trabalho excessivo, que deveria ser seguido de repouso.

Maria JoseAraujo - Os adultos trabalham quase tanto como as criancas - artigo completo

In Virtus

Jornal Publico
SOL
Crianças "deviam brincar em vez de fazer trabalhos de casa" - SIC online

DESTAK

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Investigador defende que futuro do ensino pede «inundação» de tecnologias e escola criativa

O futuro do ensino passa por uma "inundação" de novas tecnologias de informação e comunicação mas também por uma escola criativa e inovadora que seja exemplo para a sociedade, defendeu António Osório, investigador da Universidade do Minho.
Para António Osório, "as escolas do presente e do futuro devem recorrer, de forma permanente, aos computadores, mas também às tecnologias verdes, à experimentação científica e ao desporto".
O investigador falou à margem do «Challenges 2009» - IV Conferência Internacional de Tecnologias de Informação (TIC) e Comunicação na Educação, que hoje começou na Universidade do Minho (UMinho), em Braga. Organizado pelo Centro de Competência da instituição, acolhe 400 investigadores e professores de diferentes graus de ensino, que "partilham e discutem experiências e projectos de inovação com as TIC".
Osório sublinhou que a implementação de computadores no ensino, como o Magalhães, não dispensou " os professores das escolas” e que hoje em dia o seu aproveitamento integral exige “professores mais bem formados".
O docente universitário sublinha que as escolas vão evoluir, ainda mais, na utilização de tecnologias, acentuando que, se tal sucede nos hospitais, em organismos públicos e privados, "a escola não pode ficar de fora".
António Osório, em conjunto com o docente Bento Duarte Silva, acaba de editar um artigo intitulado «As Tecnologias de Informação e Comunicação da Educação na Universidade do Minho» no livro 'Dez Anos de Desafios à Comunidade Educativa'.
Recordam que, na década de 70, "muito antes de se conhecerem as potencialidades da informática", se introduziu em todos os cursos de formação de professores do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário a disciplina de Informática e Aplicações. A formação em tecnologias de informação e comunicação foi igualmente preocupação na formação de professores do 1º Ciclo e Educadores de Infância desde meados da década de 80.
Bento Silva e António Osório recordam que "o projecto Minerva trouxe para as escolas os primeiros computadores", e, ao mesmo tempo, "foi pioneiro no colocar os meios de telecomunicação ao serviço da partilha de experiências educativas".
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=31646&op=all - 2009-05-14

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Pelo direito a brincar

As brincadeiras das crianças podem parecer frágeis e encantadoras, ruidosas ou turbulentas, no entanto, este brincar faz parte da cultura da infância e para as crianças é um acto muito sério, constituindo inclusive um elemento fundacional da sua cultura.

Visite e participe no blog: www.bambular.blogspot.com

terça-feira, 5 de maio de 2009



Pintar

As crianças precisam de exprimir e exteriorizar a sua subjectividade algo que têm de vir de dentro das vivências da própria criança dos seus marcos de referência. O pensamento vive da sua possibilidade de expressão: pela palavra, pelo grafismo... e assim, quanto maiores forem as possibilidades colocadas à disposição das crianças maior oportunidade terá o seu pensamento de se desenvolver, de se exprimir. A maior parte das matérias teóricas são acessíveis aos adultos mas as que dependem das funções expressivas, “tais como a atitude, a mímica, o movimento, a dança, a palavra, a escrita, o canto, a música, o desenho, a pintura, dificilmente podem ser aprendidas quando se deixa a idade óptima” (1986:15). Ora, se as actividades forem demasiado programadas, deixando para a criança somente um espaço de execução, todo o processo de exploração será perdido.

LEITE, Elvira e MALPIQUE, Manuela (1986) Espaços de Criatividade. Porto: Edições Afrontamento.

O jogo e o tempo livre

Neste artigo Carlos Neto desenvolve um trabalho de apresentação de um conjunto de “ ideias sobre o jogo com crianças e jovens a partir de resultados de alguns estudos realizados sobre os tempos livres, independência de mobilidade e percepção do espaço físico, situação dos espaços de jogo ao ar livre e algumas medidas de intervenção visando a valorização da cultura infantil”

NETO, Carlos (2000). "O Jogo e Tempo Livre nas Rotinas de Vida Quotidiana de Crianças e Jovens." Actas do Encontro Tempos Livres. A Criança, O Espaço, A Ideia ,11-21

O jogo

"Qu'il s'agisse de Mario Bros, de Lara Croft ou de Barbie, le jeu investit aujourd´hui une grande variété de supports (cartes, dessins animés, consoles de jeu...) propose une foule de produits dérivés (vêtements, matériel scolaire...) et sature les différents espaces culturels (télévision, cinéma, livres). Toutes les circulations sont premises. ...."

Gilles Brougère - La Ronde des jeux et des jouets

segunda-feira, 4 de maio de 2009



Brincar às escolinhas

A autoridade não se impõe, conquista-se

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